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Menina de seis anos que nunca aprendeu a falar é resgatada de cárcer3 privad0, detalhes são ch…Ver mais
O resgate foi realizado com apoio do Conselho Tutelar e da Guarda Municipal, após vizinhos relatarem gritos constantes vindos da residência e suspeitas de maus-tratos. A menina foi encontrada em um quarto com cama, brinquedos e travesseiro, mas em condições precárias. Ao ser retirada do ambiente, ficou “deslumbrada” com o mundo exterior, como se nunca tivesse saído de casa.
Pais são presos e investigação aponta histórico de isolamento extremo
Os pais da criança, uma mulher de 45 anos e um homem de 54, foram presos em flagrante e responderão por cárcere privado e maus-tratos. Durante o interrogatório, ambos demonstraram desconhecimento sobre a gravidade da situação e deram respostas evasivas às perguntas da polícia. A mãe, que vendia pães na rua, era obrigada pelo companheiro a raspar a cabeça e usar roupas masculinas, segundo relatos de vizinhos.
A delegada Renata Zanin, responsável pelo caso, afirmou que os pais não demonstraram qualquer remorso ou compreensão sobre os danos causados à filha. A mulher negou ser vítima de violência doméstica, apesar dos indícios claros de controle e abuso psicológico por parte do marido.
Acolhimento e cuidados médicos: primeiros passos para reconstrução
Após o resgate, a menina foi encaminhada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba, onde passou por exames clínicos e recebeu os primeiros cuidados médicos. Em seguida, foi acolhida em um abrigo institucional, onde permanecerá sob proteção do Estado enquanto o caso é investigado.
A Polícia Civil apreendeu três celulares na residência, incluindo o aparelho usado pela criança, que continha histórico de acesso a conteúdos impróprios. A perícia descartou abuso sexual, mas o material será analisado com rigor.
Reflexão sobre a importância da denúncia e da proteção à infância
O caso de Sorocaba levanta um alerta sobre a importância da vigilância comunitária e da denúncia de situações suspeitas. A atuação rápida do Conselho Tutelar e da Polícia Civil foi essencial para salvar uma vida que estava sendo negligenciada em todos os aspectos.
Denúncias de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque 100, pelo 190 em casos de emergência, ou diretamente ao Conselho Tutelar e delegacias locais. A omissão diante de situações como essa pode configurar crime, conforme previsto no Código Penal e na Lei Henry Borel.
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