Menino de 14 An0s que Mat0u 0s Pais e o Irmão Diz a Polícia Que ia Dar aos Porcos S… Ver mais

Amor Tóxico e Chantagem Psicológica

Segundo a 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna, o crime não foi um ato impulsivo. Mensagens obtidas via Instagram mostram que o casal planejou cada detalhe com uma frieza assustadora. A jovem, longe de ser apenas uma influência passiva, teria sido a mentora emocional do crime.

Em conversas analisadas, ela pressionava o namorado com frases como: “Se você me ama, prove”. Usava chantagens emocionais, questionava sua masculinidade e o desafiava a agir contra a própria família, que se opunha ao relacionamento.

 Mente Manipuladora e Frieza Calculada

Após o crime, o adolescente teria enviado imagens dos corpos à namorada. A resposta dela? Um misto de repulsa e pragmatismo: “Use luvas para se livrar deles”. Em vez de horror, ela demonstrou controle e até comemorou o ato, dizendo que “agora só faltava ele eliminar a própria mãe” — referência à avó do garoto, única sobrevivente imediata.

Durante o interrogatório, a jovem negou envolvimento direto, alegando que não acreditava que o namorado fosse cumprir as ameaças. No entanto, os registros digitais mostram o contrário: ela trocou mensagens com ele durante o crime e reagiu em tempo real às imagens enviadas.

 Provas Digitais e Implicações Legais

O delegado Carlos Guimarães foi direto: “Trata-se de uma mente manipuladora. Mesmo sendo menor, demonstrou comportamento sádico e plena consciência do que fazia.” As mensagens serão fundamentais para comprovar a coautoria e a premeditação do crime.

Especialistas em criminologia afirmam que o caso pode influenciar mudanças na forma como o sistema judiciário trata adolescentes envolvidos em crimes de alta complexidade emocional.

 Reflexão Nacional: Quando o Amor Vira Arma

O caso gerou comoção nacional não apenas pela violência, mas pela dinâmica do relacionamento entre os adolescentes. O que começou como um romance virtual proibido se transformou em um pacto de sangue.

A psicóloga criminal Cristiane Marques alerta: “A idealização afetiva nas redes sociais, combinada com rejeição e isolamento, pode levar a tragédias irreversíveis.”

Enquanto o Brasil tenta entender como dois jovens sem histórico violento chegaram a esse ponto, a investigação continua. E a pergunta que ecoa é: o que mais ainda está por vir?

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