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Missionária m0rre a caminho da igreja ao tentar salvar a filha grávida de um est…Ver mais

 

Uma mãe, uma missionária, uma heroína

Silvania era conhecida na comunidade por sua fé, generosidade e dedicação ao trabalho missionário. Atuava há três anos em Parada de Lucas, conciliando sua missão com o trabalho como manicure. Mãe de nove filhos, incluindo quatro crianças com idades entre 11 meses e 10 anos, ela era considerada um pilar de força e amor por todos que a conheciam.

O marido de Silvania, que aguardava a esposa e as filhas no carro próximo ao local, presenciou a cena devastadora. A dor da perda foi agravada pela brutalidade do acidente e pela impotência diante do que aconteceu.

 

Investigação e responsabilização

A motorista do veículo envolvido no atropelamento alegou que o carro estava engrenado e que não viu a vítima. O teste do bafômetro deu negativo, mas ela foi autuada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O caso está sendo investigado pela 38ª DP (Brás de Pina), e familiares pedem justiça pela morte de Silvania.

A irmã da vítima, Luiza Santos, relatou em entrevista que o carro acelerou em vez de frear ao se aproximar de um quebra-molas. “Minha irmã jogou minha sobrinha de lado e acabou sendo batida. Queremos justiça”, declarou, emocionada.

Missionária morre atropelada a caminho da igreja em Cordovil; família pede justiça | Rio de Janeiro | O Dia

Comoção e homenagens

O velório de Silvania aconteceu na quarta-feira, 13 de agosto, no Cemitério de Irajá, após uma arrecadação organizada por amigos e familiares para custear o sepultamento. A comunidade se mobilizou em solidariedade, e diversas homenagens foram prestadas nas redes sociais, exaltando o ato heroico da missionária e sua trajetória de fé e serviço.

A tragédia reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de pedestres nas ruas do Rio de Janeiro, especialmente em bairros periféricos onde a infraestrutura é precária e a fiscalização de trânsito, insuficiente.

Um legado de amor e coragem

A história de Silvania Pereira não será esquecida. Sua coragem em proteger a filha com a própria vida é um testemunho do amor incondicional de uma mãe e da fé que guiava seus passos. Para a comunidade de Cordovil, ela permanece como símbolo de proteção, entrega e esperança — uma mulher que viveu para servir e partiu como heroína.

Enquanto a investigação segue, o clamor por justiça se mistura ao luto profundo de uma família devastada. Que a memória de Silvania inspire ações concretas por mais segurança, respeito à vida e valorização das mulheres que, como ela, enfrentam o mundo com fé e coragem.

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