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Vídeo mostra o momento em que policial penal dá tiro no pé de entregador que não quis….Ver mais

O autor do tiro foi identificado como José Rodrigo da Silva Ferrarini, policial penal em atividade. Nas imagens, Ferrarini aparece com a arma em punho, afirmando ser morador do local e exigindo que Valério subisse. Após nova recusa, ele dispara contra o entregador, atingindo seu pé.

policial penal que atirou no pé de entregador do iFood é preso - Portal SSA

Reação imediata e socorro

Mesmo ferido, Valério conseguiu continuar a gravação e pedir ajuda aos gritos. Ele chama por um conhecido, identificado como Tião, que aparece para socorrê-lo. O vídeo mostra manchas de sangue no chão e o desespero da vítima, que afirma ter sido baleada por não ter subido ao apartamento.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou os primeiros socorros. Valério foi encaminhado para exame de corpo de delito, enquanto a arma do policial penal foi recolhida para perícia. A 32ª DP (Taquara) está à frente das investigações, ouvindo testemunhas e apurando as circunstâncias do crime.

Entregador leva tiro de policial no Rio por negar subir com delivery

Protesto e comoção entre entregadores

Horas após o ocorrido, dezenas de entregadores se reuniram em frente ao condomínio em sinal de protesto. Com cartazes e palavras de ordem, os profissionais exigiram justiça e cobraram a responsabilização do agressor. A manifestação foi pacífica, mas carregada de indignação diante da violência sofrida por um colega de profissão.

Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que Ferrarini está na ativa, mas ressaltou que o episódio ocorreu fora do exercício de suas funções. A Corregedoria da Seap acompanha o caso junto à Polícia Civil.

Reflexões sobre segurança e respeito aos entregadores

O caso de Valério Junior expõe uma realidade cada vez mais comum nas grandes cidades brasileiras: a vulnerabilidade dos entregadores de aplicativo. Além dos riscos no trânsito e da exposição à criminalidade, esses profissionais enfrentam situações de desrespeito, abuso e, como neste caso, violência extrema.

A discussão sobre protocolos de entrega, limites de atuação e segurança dos trabalhadores precisa ganhar espaço nas políticas públicas e nas plataformas digitais. Episódios como o de Jacarepaguá não podem ser tratados como exceções, mas como alertas urgentes para mudanças estruturais.

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