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BOMBA: Moraes vai pra cima de Eduardo Bolsonaro e diz q… Ver mais

Um Jogo de Influências no Exterior

O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar uma suposta atuação de Eduardo Bolsonaro contra o Judiciário brasileiro em território americano. Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, o deputado licenciado adotou um “tom intimidatório” em manifestações públicas, numa tentativa de interferir no julgamento que envolve o pai, acusado de tentar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

Trinta outras pessoas também são rés na ação. No centro desse tabuleiro complexo, Eduardo surge como uma peça que age à distância — fora das fronteiras físicas, mas dentro do alcance da Justiça brasileira.

Moraes, relator do caso no STF, autorizou que o depoimento de Eduardo seja prestado por escrito. Mas reforçou que as declarações do ex-presidente deverão ser presenciais, tamanha a gravidade dos indícios levantados.

Acusações Que Podem Redesenhar o Cenário Político

As suspeitas contra Eduardo Bolsonaro não são superficiais. O STF abriu o inquérito para apurar possíveis crimes de:

  • Coação no curso do processo;
  • Obstrução de investigação de organização criminosa;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
  • Em paralelo à coleta de depoimentos, Moraes ordenou à Polícia Federal o monitoramento e a preservação de postagens de Eduardo nas redes sociais que estejam relacionadas ao caso. A Justiça quer saber até onde vão as conexões entre as falas públicas do deputado e supostas articulações contra o Judiciário brasileiro.

Moraes acata pedido da PGR e abre inquérito contra Eduardo Bolsonaro |  Radioagência Nacional

O Contra-Ataque nas Redes

Em março, ao anunciar sua licença da Câmara dos Deputados, Eduardo afirmou que seu objetivo era denunciar “violações de direitos humanos” no Brasil e lutar pela “reconquista das liberdades”. As justificativas foram acompanhadas de críticas às prisões de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro e à atuação do STF.

Denúncia Petista e Novos Ecos no Congresso

Eduardo Bolsonaro, como de costume, reagiu nas redes sociais. Em tom desafiador, afirmou que a Procuradoria está agindo com viés político:
“Não mudei meu tom. Não há conduta nova. Há um PGR agindo politicamente. No Brasil, há um Estado de exceção.”

E foi além: justificou sua permanência nos EUA como uma forma de atuar com mais liberdade.
“Decidi ficar nos Estados Unidos para estar livre e bem desempenhar a defesa das liberdades dos brasileiros”, declarou.

Não é apenas a PGR que está de olho em Eduardo. Uma representação criminal contra o deputado foi apresentada por Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG), que acusam Eduardo de conspirar contra instituições brasileiras no exterior.

Na denúncia, chegaram a pedir a apreensão do passaporte do parlamentar, medida que, até agora, foi negada por Moraes. O argumento? Ainda não há elementos suficientes para restringir a liberdade de Eduardo. Mas o inquérito segue aberto – e agora, com a convocação de Jair Bolsonaro, ganha uma nova e explosiva camada.

O Que Está em Jogo

A convocação do ex-presidente lança um holofote sobre sua possível influência — não apenas como figura política, mas como sustentáculo financeiro e ideológico de um movimento que desafia frontalmente as instituições brasileiras. Se confirmadas as suspeitas, as consequências poderão ser profundas para o bolsonarismo como força política.

A pergunta que paira no ar é: até onde vão as conexões entre pai e filho nesse delicado jogo de pressão internacional? E, mais ainda: será Bolsonaro apenas um fiador financeiro ou um articulador por trás das cortinas?

Com o relógio correndo e o país dividido, a próxima semana promete ser crucial. Brasília segura a respiração. A verdade — ou uma nova crise — pode estar prestes a emergir.

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