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Moraes recebe a pior notícia após decisão de Fux e verdade vem à tona

Um dos argumentos centrais apresentados pelos advogados de Bolsonaro foi que o grande volume de provas reunidas teria prejudicado a preparação da defesa.

Nesse momento, Moraes f0i interrompido por Luiz Fux, que afirmou preferir analisar essas questões no momento de seu voto. A postura f0i interpretada como um possível sinal de divergência em relação ao relator. Moraes reagiu de imediato, recordando que as preliminares já haviam sid analisadas anteriormente e rejeitadas por unanimidade, inclusive com voto favorável de Fux.

O episódio gerou tensão visível, marcada por olhares firmes e trocas de palavras em tom enfático. Fux, contudo, sustentou que a votação anterior não impediria nova discussão no atual julgamento, mantendo aberta a possibilidade de discordância.

Outro ponto relevante da manifestação de Moraes foi a defesa da validade da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O ministro destacou que as tentativas das defesas de desqualificar o acordo “beiram a má-fé”. Reforçando que os depoimentos de Cid são peças importantes no conjunto de provas.

Nas próximas etapas, ainda devem se pronunciar ministros como Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux, cujo posicionamento desperta grande expectativa. Especialistas avaliam que, mesmo que uma divergência isolada não mude o resultado, pode servir de base para recursos futuros e para o discurso de perseguição política usado pelos aliados do ex-presidente.

O julgamento segue sem prazo definido para terminar, mas seu desfecho deverá ter impacto direto na política nacional.

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