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Mulher m0rre ao lado da sua filha de 9 anos após serem arrast…Ver mais

O motorista e o adolescente conseguiram escapar com vida, mas Mariana e Maria Cecília ficaram presas no veículo. Os corpos foram encontrados pelos bombeiros após horas de buscas, em uma área de difícil acesso e com forte presença de lama e vegetação.

Mãe e filha morrem após carro da família ser arrastado por águas de córrego

Comoção e homenagens

A tragédia abalou profundamente os moradores de Grão Mogol, cidade conhecida por sua tranquilidade e paisagens naturais. Amigos e familiares prestaram homenagens nas redes sociais, destacando a alegria e o carinho de Mariana como mãe e mulher batalhadora. Maria Cecília, descrita como uma criança doce e inteligente, era muito querida na escola e na comunidade.

A prefeitura decretou luto oficial e ofereceu apoio psicológico às famílias envolvidas. A dor da perda foi compartilhada por toda a cidade, que se uniu em solidariedade diante da tragédia.

Norte de MG: mãe e filha morrem após carro ser arrastado por águas de córrego; veja fotos - Radar Geral

Riscos em áreas alagadas: um alerta necessário

O acidente reacende o alerta sobre os perigos de dirigir em áreas alagadas, especialmente durante o período chuvoso. Estradas vicinais, comuns em regiões rurais, muitas vezes não possuem sinalização adequada ou infraestrutura para suportar o volume de água em dias de temporal. A travessia de córregos e pontes improvisadas pode representar risco extremo, mesmo para motoristas experientes.

Especialistas em segurança viária recomendam que, diante de qualquer sinal de alagamento, o condutor evite a travessia e busque abrigo até que o nível da água baixe. A força da correnteza pode ser subestimada, e veículos leves são facilmente arrastados, como ocorreu neste caso.

Um chamado à prevenção e à memória

A morte de Mariana e Maria Cecília não pode ser apenas mais um número nas estatísticas de acidentes em áreas rurais. É preciso que autoridades locais invistam em infraestrutura, sinalização e campanhas educativas para evitar novas tragédias. A memória dessas vítimas deve servir como impulso para mudanças concretas que protejam vidas.

Que o luto da família se transforme em força para cobrar ações e que a história de mãe e filha inspire mais cuidado, empatia e responsabilidade nas estradas do Brasil.

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