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Mulher em situação de rua é ‘QU3lM4DA VIV4’ após se negar a tr…Ver mais

O corpo foi encontrado nos fundos de um lote baldio, em meio a uma estrutura de madeira, parcialmente carbonizado. A crueldade do crime escancarou não apenas a violência física, mas também a violência simbólica contra mulheres em situação de vulnerabilidade.

Mulher de 31 anos apanha, desmaia em colchão e é queimada ainda viva | Metrópoles

Um relacionamento marcado por abusos e ameaças

Monara mantinha um relacionamento com o suspeito há cerca de cinco meses. De acordo com familiares, o casal se conheceu nas ruas e chegou a morar em uma casa pertencente ao pai dela, que estava desocupada. Dias antes do crime, essa mesma casa foi incendiada pelo suspeito, que já havia agredido e ameaçado Monara com uma faca.

A investigação conduzida pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil de Rio Verde levou à prisão do acusado no dia 22 de agosto. Ele deve responder por feminicídio, crime cuja pena pode chegar a 40 anos de reclusão.

O impacto social e a urgência de políticas públicas

A morte de Monara não é um caso isolado. Ela representa milhares de mulheres que vivem à margem, sem acesso a proteção, moradia digna ou apoio psicológico. O feminicídio é a face mais extrema da violência de gênero, e quando atinge mulheres em situação de rua, revela o abismo social que ainda persiste no Brasil.

A comoção gerada pelo caso reacendeu debates sobre a necessidade de políticas públicas voltadas à proteção de mulheres vulneráveis. Abrigos seguros, atendimento especializado e ações preventivas são urgentes para evitar que histórias como a de Monara se repitam.

Justiça e memória: que Monara não seja esquecida

A dor da família e da comunidade de Rio Verde é profunda. Mas a memória de Monara precisa ser preservada como símbolo de resistência e alerta. Que sua história inspire mudanças reais e que sua morte não seja apenas mais uma estatística.

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