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Mulher foi vendida por R$ 40 quando tinha apenas 12 anos, mas anos depois um milagre aconteceu e surpreendeu a todos… Ver mais

Estima-se que uma em cada cinco meninas em todo o mundo se case antes dos 18 anos, revelando uma realidade alarmante que transcende fronteiras. Mesmo em países com leis rigorosas contra o casamento infantil, como é o caso do Maláui, no sudeste da África, a aplicação efetiva dessas leis muitas vezes deixa a desejar. Tamara, nome fictício para proteger sua identidade, foi uma das vítimas do casamento infantil no Maláui, ela foi comprada por apenas R$ 40.

Grávida aos 13 anos, ela abandonada pelo marido, um homem na casa dos 20 anos, que fugiu ao saber da intervenção dos serviços sociais para resgatá-la de um casamento ilegal.

Do Desespero à Esperança: Menina foi vendida por R$ 40

Nascida em uma comunidade agrícola rural no distrito de Neno, no sul do Maláui, Tamara enfrentava não apenas a pressão social do casamento infantil, mas também a pobreza extrema que assolava 65% das pessoas na região. A invasão da Ucrânia, aliada comercial do Maláui, agravou a situação econômica, interrompendo o fornecimento de trigo e fertilizantes e elevando os preços.

Diante dessa adversidade, Tamara perdeu os pais em rápida sucessão, sendo acolhida pela avó. Contudo, após um mês, sua avó a informou sobre um casamento arranjado, motivado pela necessidade financeira. Um homem desconhecido pagou 15.000 kwachas malauianos (cerca de R$ 43) para se casar com Tamara, mesmo que o casamento infantil seja ilegal desde 2017 no país.

O casamento forçado expôs Tamara a abusos físicos, evidenciando a persistência de práticas culturais prejudiciais. Embora mais de 40% das meninas no Maláui ainda se casem antes dos 18 anos, organizações como a AGE Africa estão buscando mudanças através de iniciativas como o programa de rádio “Ticheze Atsikana”. Patrocinado por essa ONG, o programa atinge mais de 4 milhões de ouvintes e aborda questões que afetam diretamente as jovens de comunidades rurais, como a de Tamara.

O tema do casamento infantil discutido no programa, onde as apresentadoras destacam a relação entre pobreza e a prática arraigada. Encorajando as meninas a conhecerem seus direitos e a resistirem a essas pressões sociais. A iniciativa recebe apoio de figuras influentes como Michelle Obama, Amal Clooney e Melinda French Gates. Que, após visitarem o Maláui, anunciaram mais financiamento para combater o casamento infantil.

Embora as taxas de casamento infantil tenham diminuído em algumas regiões, a América Latina e o Caribe enfrentam um desafio persistente, evidenciando a necessidade contínua de ações efetivas.

 

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