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Mulher Vai Para Hospital Ter Filho e Acaba Morrendo Após Médicos Forç…Ver mais

Durante dias, Ruth permaneceu em casa, suportando dores intensas, até que, na sexta-feira (21), foi levada ao hospital de Pedras de Fogo, onde foi constatado que já estava com seis centímetros de dilatação. Mesmo assim, os médicos optaram por manter o parto normal, sem indicação de cesárea.

O Parto e as Complicações

Sem sucesso no parto realizado em Pedras de Fogo, Ruth foi transferida para o hospital de Itabaiana, onde passou por diversos exercícios físicos para tentar dar continuidade ao parto natural. Durante o procedimento, os médicos recorreram ao uso do fórceps e da bomba de vácuo, técnicas utilizadas para facilitar a saída do bebê.

Infelizmente, essas manobras resultaram em dilaceração do períneo e complicações uterinas, levando a uma hemorragia intensa. Ruth foi encaminhada ao bloco cirúrgico, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

Família denuncia morte de adolescente de 17 anos após parto com fórceps, em hospital na PB | Cultura FM

Investigação e Repercussão

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES) confirmou que o uso do fórceps está respaldado pela literatura médica em casos onde a cesárea apresenta riscos superiores. No entanto, o órgão reconheceu que todo óbito materno é considerado um evento sentinela, e por isso, está sendo investigado pela Câmara Técnica Estadual de Investigação de Óbitos Maternos.

A família de Ruth denuncia negligência médica e violência obstétrica, alegando que a jovem foi submetida a procedimentos invasivos sem o devido cuidado. O caso gerou indignação e mobilizou ativistas e especialistas da área da saúde, que cobram mudanças urgentes no atendimento materno no Brasil.

O Que é Violência Obstétrica?

A violência obstétrica é caracterizada por práticas abusivas, negligência e desrespeito durante o atendimento à gestante. Isso pode incluir:

  • Recusa de atendimento adequado;
  • Uso excessivo de intervenções médicas sem consentimento;
  • Pressão para realizar parto normal sem considerar riscos;
  • Procedimentos dolorosos ou invasivos sem necessidade.

Casos como o de Ruth reforçam a necessidade de protocolos mais rígidos, capacitação dos profissionais de saúde e garantia de direitos para gestantes, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade.

A morte de Ruth Iaponira da Silva Maia é um alerta para a realidade enfrentada por muitas mulheres no Brasil. A violência obstétrica continua sendo um problema grave, e é essencial que haja investigações rigorosas, mudanças estruturais no sistema de saúde e maior conscientização sobre os direitos das gestantes.

O caso segue sob investigação, e a sociedade aguarda respostas sobre as circunstâncias que levaram a essa tragédia. Enquanto isso, o debate sobre humanização do parto e melhoria no atendimento materno precisa ser ampliado para evitar que outras mulheres passem pelo mesmo sofrimento.

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