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Luto e muita dor: Mulher m0rre de maneira assustadora após negar se…Ver mais

A principal linha de investigação aponta para o ex-companheiro da vítima como autor do crime. O casal estava separado há cerca de um ano, e Eliane vinha sofrendo ameaças constantes. Apesar disso, ela não registrou boletins de ocorrência, acreditando que ele não seria capaz de cometer um ato extremo.

Histórico de violência e tentativa de recomeço

Eliane era empregada doméstica e mãe de três meninas: duas filhas do relacionamento com o suspeito, de 13 e 7 anos, e uma filha de 18 anos de um relacionamento anterior. De acordo com familiares, o relacionamento era marcado por ciúmes e agressividade. Em busca de segurança, Eliane chegou a se mudar para o interior de Minas Gerais, mas precisou retornar a Campinas para sustentar as filhas.

Sua irmã, Keila Alves de Souza Ribeiro, relatou que Eliane era uma mulher alegre, batalhadora e sonhadora. “Ela abriu mão da casa dela para sair de um lar de violência. Queria viver”, disse Keila, emocionada.

Feminicídio em Campinas: mulher é assassinada com 18 facadas

Sepultamento e comoção pública

O sepultamento de Eliane aconteceu na segunda-feira, 11 de novembro, no Cemitério dos Amarais, em Campinas. Familiares, amigos e moradores da região compareceram para prestar homenagens e exigir justiça. A dor da perda se mistura à revolta diante de mais um caso de feminicídio que poderia ter sido evitado.

Feminicídio em números e o clamor por justiça

O caso de Eliane é o 18º feminicídio registrado na Região Metropolitana de Campinas em 2024, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. A escalada da violência contra mulheres exige respostas urgentes das autoridades, incluindo políticas de prevenção, acolhimento e punição rigorosa dos agressores.

A prisão do principal suspeito, realizada semanas após o crime, trouxe algum alívio à família, mas não apaga a dor da perda. O homem foi localizado em Praia Grande (SP), após ser identificado durante patrulhamento da Polícia Militar.

Reflexão e mobilização social

A morte de Eliane Alves de Souza não pode ser apenas mais um número nas estatísticas. É um chamado à sociedade para romper o silêncio, denunciar abusos e cobrar ações efetivas do poder público. Que sua história sirva de alerta e mobilize mudanças reais na luta contra o feminicídio.

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