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Tristeza e dor: Mulher m@t4 o marido e seus 2 filhos e depois p… Ver mais

Um grito abafado de pavor. Um celular tirado do bolso. Uma ligação urgente para a polícia.

Os agentes chegaram minutos depois – mas já tarde demais. O que encontraram no interior da residência ultrapassava qualquer expectativa. Em um dos quartos, Bernardo Adrián Seltzer, 53 anos, estava morto ao lado do filho caçula, Ivo, de 12. Ambos haviam sido esfaqueados diversas vezes.

Quiénes eran los cuatro familiares hallados muertos en un departamento de Villa Crespo - Infobae

Ivo, em especial, apresentava ferimentos nas mãos e nos braços – sinais claros de que tentou se defender.

Mas a revelação mais impactante ainda estava por vir.

No banheiro, em posição quase ritualística, a polícia encontrou o corpo de Laura Fernanda Leguizamón. Uma única perfuração no coração. Nenhum sinal de luta. Nenhum vestígio de intrusão na casa. Tudo em ordem – ou quase tudo.

Uma Mãe, Uma Suspeita

As investigações, que seguem em andamento, passaram a se concentrar na hipótese mais desconcertante de todas: teria sido Laura a autora do massacre?

Segundo os peritos, a ausência de sinais de arrombamento, a localização dos corpos e os detalhes da cena reforçam a tese de um crime cometido pela própria mãe.

Uma tragédia familiar iniciada, talvez, por um surto psicótico, uma crise silenciosa ou um desespero que ninguém viu – ou quis ver.

Ainda não há conclusão definitiva. A polícia analisa mensagens, registros de chamadas, consultas médicas e o histórico psicológico da família. O silêncio das paredes agora é substituído pelo burburinho das perguntas que ecoam entre os vizinhos.

Quem era, de fato, Laura Fernanda Leguizamón? O que se passava por trás de sua expressão serena nas fotos de família? Havia sinais, indícios, pedidos de socorro velados? E por que ninguém percebeu?

Quiénes eran los cuatro integrantes de la familia que encontraron muerta en su casa en Argentina - EL PAÍS Uruguay

A Tragédia Anunciada Que Ninguém Notou

Os especialistas em saúde mental alertam: casos como esse, apesar de chocantes, não surgem do nada. São geralmente o desfecho de uma cadeia de eventos que passam despercebidos – depressão, isolamento, conflitos não verbalizados, sofrimento camuflado pela rotina.“Quando tragédias assim acontecem, é comum ouvirmos ‘pareciam uma família normal’. Mas o que significa ser normal, quando se vive em silêncio?”, questiona a psicóloga forense Carla Mansilla, consultada pelo jornal

Amigos e familiares estão sendo ouvidos. Nas redes sociais, surgem tributos, fotos antigas, lembranças de dias felizes – e nenhum indício claro de que algo estivesse errado.

E é justamente isso que mais assusta: a invisibilidade do colapso emocional.

O Peso do Silêncio

A tragédia de Villa Crespo não é apenas uma história policial. É um alerta.

Uma ferida aberta em uma comunidade que agora se pergunta se poderia ter feito algo diferente.

As perguntas continuam sem respostas definitivas. A investigação segue minuciosa. Peritos ainda buscam compreender a cronologia dos fatos, a motivação por trás dos atos e se, de alguma forma, tudo poderia ter sido evitado.

Por enquanto, restam apenas os ecos de uma casa que, até poucos dias atrás, era só mais uma entre tantas em Villa Crespo.

Uma casa onde o horror viveu quieto até se tornar impossível de esconder.

O que acontece atrás das portas fechadas? Que dores habitam os sorrisos disfarçados? E quantos gritos silenciosos ainda pairam no ar, à espera de serem ouvidos antes que seja tarde demais?

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