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Mulher É Enterrada Com Vestido De Noiva Após Ser M0rta A T!ros Por Policial Por Engan…Ver mais

Segundo Wilker, Marcela foi a primeira a reagir verbalmente, pedindo que ele entregasse tudo e não reagisse. O casal já havia cedido os pertences quando, de forma inesperada, um policial militar que estava de folga no local sacou a arma e começou a atirar. Um dos disparos atingiu Marcela pelas costas.

Mulher morta em troca de tiros entre ladrões e PM na Zona Sul de São Paulo é velada com vestido de noiva no Piauí | Piauí | G1

O disparo que interrompeu um sonho

O tiro foi certeiro e não houve tempo para socorro. Marcela chegou a ser levada ao Hospital Estadual de Heliópolis, mas não resistiu aos ferimentos. O noivo, em estado de choque, relatou que gritou pedindo ao policial que parasse, mas foi em vão. “Eu vi o olhar dela se apagando. Não houve troca de tiros. Ele atirou direto”, afirmou Wilker em entrevista.

A dor se intensificou quando ele voltou para casa e viu o vestido de noiva que ela havia provado no dia anterior. “Ela ficou deslumbrante. Era o sonho dela se realizando”, disse. O casamento, que seria celebrado com alegria, tornou-se um luto coletivo.

Enterro com o vestido de noiva

A família decidiu que Marcela seria enterrada com o vestido que usaria no altar. “Era o dia dela. Ela merecia estar com o vestido, mesmo que fosse em outra cerimônia”, declarou Wilker. O velório foi marcado por comoção profunda. O vestido branco, entre flores e lágrimas, tornou-se símbolo de uma despedida precoce e dolorosa.

O corpo de Marcela foi velado em São Caetano do Sul e depois encaminhado para Campo Maior, no Piauí, sua cidade natal, onde foi sepultado.

Investigação e debate sobre uso da força

A Polícia Civil investiga a conduta do policial militar envolvido. Segundo relatos, o agente teria atirado sem avaliar corretamente a situação, atingindo as vítimas em vez dos criminosos. Câmeras de segurança do posto registraram a ação, e o caso foi registrado como roubo de veículo, morte suspeita e legítima defesa, embora a atuação do PM esteja sendo questionada.

A tragédia reacende o debate sobre o uso indevido da força por agentes de segurança, especialmente quando estão fora de serviço. A imprudência em situações de risco pode custar vidas inocentes, como a de Marcela, que apenas sonhava com um futuro ao lado do homem que amava.

Um luto que pede justiça

A morte de Francisca Marcela da Silva Ribeiro não é apenas uma estatística. É a interrupção brutal de uma história de amor, de planos, de sonhos. É também um alerta sobre a necessidade de preparo, responsabilidade e empatia por parte de quem carrega uma arma — mesmo fora do horário de serviço.

Enquanto a família busca forças para seguir, a sociedade clama por justiça. Que a memória de Marcela inspire mudanças reais e que sua história jamais seja esquecida.

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