Feito com carinho
Em setembro do ano de 2018, na cidade de Puerto Vallarta, no México, vários homens foram encontrados em dias e locais diferentes amarrados em postes nus, espancados e com a letra ‘R’ de ‘ratero’ desenhada na cabeça, ratero significa ‘ladrão’ em espanhol. Ao total 10 supostos criminosos foram foram encontrados nessas condições.
Esse acontecimento mais parece justiça com as próprias mãos, algo que está sendo bastante popular no México, onde em menos de uma (1) semana um grupo de “justiceiros” espancaram, desnudaram e amarraram supostos ladrões em postes. Segundo o Jornal do México, nenhuma queixa ou testemunhas foram encontradas ou prestadas contra esses 10 indivíduos. Um internauta comentou nas redes sociais: “Justiça popular
Em Puerto Vallarta há uma ou mais pessoas que começaram a fazer justiça com as próprias mãos, prendendo criminosos, dando-lhes uma surra e deixando-os amarrados a postes para que parem de roubar. O que vocês acham?”. O que abre uma grande questão, isso foi justiça ou mera vingança?
As vítimas apresentavam hematomas por todo o corpo e foram encontrados distribuídas por toda a cidade de Puerto Vallarta. O último suposto ladrão que foi colocado nessas condições foi encontrado em 16 de setembro do mesmo ano. Quando resgatado e interrogado uma das vítimas conta que quando estava andando na rua foi interceptado por um grupo de homens, por volta das 16 h da tarde, após abordarem-no ele conta que foi colocado em um carro.
Ele relata que foi levado a uma fazenda onde haviam outros indivíduos que também foram sequestrados e espancados juntos, após o episódio de espancamentos, as vítimas tiveram suas roupas tiradas a força e a letra ‘R’ raspada nas cabeças, em seguida foram amarradas a postes e deixadas lá até serem encontradas por civis e autoridades.
A identidade desses “justiceiros” permanece desconhecida, mas segundo as autoridades, eles eram pessoas que possuiam acesso a dados pessoais e restritos. As autoridades mexicanas sugerem que qualquer crime testemunhado deve ser relatado a polícia e não se deve fazer justiça com as próprias mãos, como ocorreu nessa situação.
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