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A prisão e as justificativas do agressor
Igor Cabral foi preso em flagrante ainda no local, após a ação rápida de moradores e do porteiro, que acompanhou o ataque pelas câmeras e acionou a Polícia Militar. Em depoimento, o agressor alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico” e mencionou ciúmes como motivação para o ataque. Também afirmou ser autista e claustrofóbico, tentando justificar sua reação violenta. A delegada responsável pelo caso, Victoria Lisboa, descartou essas alegações como atenuantes e confirmou que Igor será indiciado por tentativa de feminicídio.
Juliana: uma vítima que sobreviveu ao terror
Após o ataque, Juliana foi socorrida por vizinhos e levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Devido à gravidade das lesões, ela precisou prestar depoimento por escrito, já que não conseguia falar. Em bilhete entregue à polícia, relatou que Igor ameaçou matá-la e que permaneceu no elevador por saber que seria agredida. “Eu sabia que ele ia me bater. Então, não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar”.
Juliana segue internada, com estado de saúde estável, aguardando nova avaliação médica para a cirurgia facial. Em postagem nas redes sociais, agradeceu o apoio recebido e pediu privacidade para focar em sua recuperação.
Repercussão e comoção nacional
O vídeo da agressão circulou amplamente nas redes sociais, gerando revolta e mobilização. A brutalidade do ataque e a frieza do agressor provocaram manifestações de solidariedade à vítima e cobranças por justiça. O caso também reacendeu o debate sobre a eficácia das medidas protetivas, a importância da denúncia e o papel da sociedade na prevenção da violência doméstica.
Além disso, novas revelações sobre o histórico de Igor Cabral surgiram. Ex-atleta com passagem pela Liga Nacional de Basquete e competições internacionais, ele já havia se envolvido em brigas e agressões anteriores. A Confederação Brasileira de Basquete informou que ele nunca foi convocado oficialmente para a Seleção Brasileira.
Justiça e responsabilidade social
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Natal segue investigando o caso. A prisão preventiva de Igor foi decretada, e ele permanece detido enquanto o processo corre sob segredo de justiça. A delegada Victoria Lisboa afirmou que há indícios claros de intenção de matar, reforçando o enquadramento por tentativa de feminicídio.
Este caso é um alerta contundente. A violência contra a mulher não escolhe classe social, profissão ou aparência. Ela acontece em silêncio, muitas vezes sem registros anteriores, e pode explodir em momentos de fúria como o que vitimou Juliana. É preciso fortalecer os canais de denúncia, garantir proteção efetiva às vítimas e promover educação para desconstruir comportamentos violentos.
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