Feito com carinho
“FALTA DE RESPEITO” Olha só o que o ator José de Abreu disse com Michelle Bolsonaro, a chamou de p… Ver mais
A publicação que gerou o processo
Em fevereiro de 2025, José de Abreu fez uma postagem no X (antigo Twitter) comentando uma ação de Michelle Bolsonaro em que ela teria abençoado Israel “em nome de Jesus”. O ator escreveu: “Não acredito que Micheque abençoou Israel em nome de Jesus. São muito ignorantes. Impressiona.”
O uso do apelido “Micheque” — que remete ao episódio dos depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta de Michelle entre 2011 e 2016 — somado ao tom da mensagem, foi interpretado pela ex-primeira-dama como ofensivo e desrespeitoso à sua fé cristã. A publicação foi considerada por ela uma tentativa de ridicularizar suas crenças religiosas e sua imagem pública.
A resposta de José de Abreu: ironia e provocação
Após ser notificado sobre o processo judicial, José de Abreu reagiu com deboche. Em nova publicação, afirmou: “Pronto. Agora fechou. Toda a extrema-direita me processando. Sinto-me privilegiado. Ninguém chuta cachorro morto. Mainardi, Vereza, Sabino, Bia Doria, Dallagnol, Michelle et coetera.”
A declaração provocou reações intensas nas redes sociais. Enquanto apoiadores de Michelle acusaram o ator de intolerância religiosa e falta de respeito, fãs de José de Abreu defenderam seu direito à crítica política e à liberdade de expressão.
Histórico de provocações
O embate entre José de Abreu e Michelle Bolsonaro não é recente. Em janeiro de 2025, o ator já havia ironizado a viagem da ex-primeira-dama aos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente Donald Trump. Na ocasião, um vídeo de Jair Bolsonaro chorando ao se despedir da esposa viralizou, e José de Abreu comentou: “Enquanto o corno chora, o maquiador debocha.” A frase fazia referência ao maquiador Agustin Fernandez, que acompanhava Michelle na viagem.
Liberdade de expressão ou ofensa?
O caso levanta uma questão recorrente no cenário político e artístico brasileiro: até que ponto a crítica pública pode ser considerada legítima, e quando ela ultrapassa os limites do respeito? A defesa de José de Abreu argumenta que suas declarações se enquadram no direito à crítica política, especialmente considerando o histórico de envolvimento da família Bolsonaro em polêmicas públicas.
Por outro lado, Michelle Bolsonaro e seus apoiadores sustentam que a fé e a dignidade pessoal devem ser respeitadas, mesmo em contextos de discordância política. O processo judicial movido por ela pode abrir precedentes importantes sobre os limites da liberdade de expressão nas redes sociais.
Repercussão e próximos passos
O embate entre José de Abreu e Michelle Bolsonaro continua a movimentar o debate público. A ação judicial está em andamento na Vara Criminal do Rio de Janeiro, e novos desdobramentos são esperados nos próximos meses. Enquanto isso, o ator segue ativo nas redes sociais, mantendo seu estilo provocador e reafirmando sua oposição à extrema-direita.
Independentemente do resultado judicial, o episódio evidencia como figuras públicas, especialmente aquelas envolvidas com política, estão cada vez mais expostas a críticas — e como essas críticas podem gerar consequências legais e sociais significativas.
Comentários estão fechados.