URGENTE: Após ordem de Moraes, Silas Malafaia acaba de ser p… Ver mais

A Polícia Federal abordou Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, após sua chegada de uma viagem a Portugal. Durante a operação, agentes apreenderam seu celular e documentos pessoais. A ação foi autorizada com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou evidências de que Malafaia atuava como orientador e auxiliar em estratégias de coação e obstrução judicial.

Ligações com os Bolsonaro e suspeitas de articulação

Segundo os autos do processo, mensagens trocadas entre Malafaia e Jair Bolsonaro indicam uma articulação para pressionar o STF em troca de benefícios políticos. Em uma das conversas, o pastor teria sugerido condicionar a retirada de tarifas impostas pelos Estados Unidos à aprovação de uma anistia ampla aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A investigação aponta que Malafaia desempenhava papel ativo na construção de narrativas e ações coordenadas para atacar ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes. A atuação do pastor é considerada parte de uma campanha orquestrada que se assemelha às práticas investigadas no inquérito das chamadas “milícias digitais”.

Repercussões políticas e jurídicas

A decisão do STF reacende o debate sobre os limites entre liberdade de expressão, atuação política e responsabilidade judicial. Silas Malafaia, conhecido por sua influência entre lideranças evangélicas e por seu apoio público a Jair Bolsonaro, ainda não se manifestou oficialmente sobre as medidas impostas.

Especialistas apontam que o caso pode ter desdobramentos significativos tanto no campo jurídico quanto no político, especialmente com o julgamento da Ação Penal 2668, em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado, marcado para setembro.

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