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Padre de 35 anos tir@ sua própria VID4 motivo deixa todos em choque, ele queria q… Ver mais

Padre de 35 anos tir@ sua própria VID4 motivo deixa todos em choque

Assim como tantas outras pessoas que enfrentam batalhas internas, ele escondia as próprias feridas sob a batina, desempenhando seu papel sem deixar transparecer a profundidade da sua angústia.

Infelizmente, casos como este não se restringem à Europa. No Brasil, outro episódio igualmente comovente chocou a cidade de Corumbá (MS), quando o padre Rosalino de Jesus Santos, de 34 anos, também f0i encontrado sem vida. A carta deixada por ele revela o desespero e a exaustão emocional de quem lutou até onde pôde, mas acabou vencido pelo peso da própria dor: “Dei o meu melhor, mas tenho remado contra a maré…”.

Dois jovens sacerdotes. Dois mundos distantes. Uma mesma ferida invisível.

Essas histórias evidenciam uma questão urgente e frequentemente negligenciada: o sofrimento emocional que atinge também aqueles que, teoricamente, deveriam ser os portadores da esperança e da palavra de conforto. A vocação religiosa, vista por muitos como um chamado divino, não imuniza ninguém contra o peso das expectativas, da solidão ou das próprias fragilidades humanas.

O tabu em torno da saúde mental no meio religioso agrava ainda mais essa realidade. Padres, pastores e líderes espirituais, por vezes, se veem obrigados a esconder suas dores para manter a imagem de força e fé inabalável que a comunidade espera. O resultado? Um silêncio que pode ser fatal.

É preciso, mais do que nunca, falar sobre depressão sem julgamentos ou estigmas. Reconhecer que todos, independentemente da fé ou do papel social, podem atravessados por dores profundas. E que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas um ato de coragem. Porque até mesmo aqueles que pregam a salvação também precisam salvos.

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