Feito com carinho
O momento mais difícil: o adeus definitivo
A cena mais tocante da cerimônia aconteceu no instante em que o caixão foi fechado. O pai de Juliana, Manuel Marins, não conseguiu conter o desespero. Em prantos, foi amparado por familiares e amigos próximos. O ambiente, já carregado de emoção, foi tomado por soluços e abraços silenciosos — um retrato da dor de perder alguém tão jovem e cheia de vida.
Mudança de planos: cremação cancelada por decisão judicial
Inicialmente, a família havia optado pela cremação, marcada para as 15h do mesmo dia. No entanto, a Justiça não autorizou o procedimento, alegando que, por se tratar de uma morte considerada suspeita, poderia ser necessária uma futura exumação — o que não seria possível após a cremação.
Na manhã do velório, a Defensoria Pública conseguiu reverter a decisão e liberar a cremação. Mas a notícia chegou tarde demais. “Já tínhamos organizado tudo para o sepultamento. Então ela vai ser sepultada”, explicou Manuel, visivelmente emocionado.
Um adeus que ecoa amor, saudade e busca por respostas
Juliana foi sepultada no próprio Cemitério Parque da Colina, sob aplausos e lágrimas. A família agora aguarda o laudo definitivo para compreender melhor as circunstâncias da tragédia que tirou sua vida em solo estrangeiro.
Mesmo em meio à dor, o velório deixou claro o quanto Juliana era amada. Sua partida precoce marcou profundamente todos que estiveram presentes — e sua memória seguirá viva no coração de quem teve o privilégio de conhecê-la.
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