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Pai de Henry Borel Revela Último Pedido do Filho Antes de M0rrer: ‘Um Brin…Ver mais

Rapidamente, o relacionamento avançou e, já em outubro, Monique e Henry mudaram-se para a casa de Jairinho, na Barra da Tijuca. A transição foi rápida e cercada de mudanças, que logo despertariam preocupação no pai biológico, Leniel. Apesar do fim do casamento, Leniel seguia presente na vida do filho, dedicando finais de semana e momentos especiais para fortalecer os laços afetivos.

Os sinais ignorados e o último pedido de Henry

Na noite de 7 de março de 2021, após passar o dia com Leniel, Henry foi entregue novamente à mãe. Segundo relato emocionado de Leniel em entrevista ao podcast “PodPeople”, o menino havia feito um pedido inocente, mas revelador: “Pai, dorme comigo lá.” A inquietação com esse pedido levou Leniel a pedir ajuda à avó materna, temendo que algo estranho estivesse acontecendo no novo ambiente familiar.

Essa preocupação não era infundada. Horas depois, o Brasil acordaria com a notícia devastadora: Henry estava morto. As investigações revelaram uma trama de violência que chocou o país, levando à prisão de Monique Medeiros e Jairinho, acusados de envolvimento na morte da criança. A comoção foi imediata, gerando mobilizações por justiça e políticas de reforço à proteção infantil.

Henry Borel: homicídio contra menores vira crime hediondo - 24/05/2022 - Cotidiano - Folha

Investigações e prisão dos acusados

O caso gerou repercussão nacional, com ampla cobertura da mídia e atenção do público. Os depoimentos apontaram que Henry era vítima de maus-tratos, sendo submetido a episódios de violência dentro de casa. Jairinho foi acusado de agressão e homicídio, enquanto Monique enfrentou acusações de omissão, por não proteger o filho diante dos abusos praticados pelo companheiro.

Desde então, os dois estão à disposição da Justiça, aguardando julgamento. A sociedade acompanha com indignação o desenrolar do processo, exigindo punição exemplar e reforçando a importância da vigilância familiar e institucional sobre crianças em situação de risco.

Um símbolo da luta contra a violência infantil

A morte de Henry Borel não é apenas uma tragédia pessoal — tornou-se símbolo da luta por justiça e da necessidade de políticas públicas voltadas à proteção de menores. O caso evidenciou fragilidades em instituições que deveriam zelar pelo bem-estar infantil, além de escancarar o perigo silencioso da violência doméstica praticada por quem deveria proteger.

Movimentos sociais, juristas, psicólogos e lideranças políticas se manifestaram em prol de mudanças, propondo leis mais rígidas contra agressores e campanhas de conscientização sobre os sinais de maus-tratos em crianças.

Reflexões sobre responsabilidade e memória

A história de Henry comove porque desperta sentimentos universais de empatia, dor e responsabilidade coletiva. Trata-se de um menino de cinco anos, alegre e carismático, que teve sua vida interrompida por atos covardes. A memória de Henry segue viva como um lembrete constante: proteger a infância é um dever inegociável.

A Justiça ainda não deu um desfecho final ao caso, mas a mobilização da sociedade é permanente. Para o pai, Leniel Borel, que tornou-se voz ativa na luta contra a violência infantil, cada ato público é uma tentativa de impedir que outros Henrys tenham o mesmo destino.

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