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Pastor Convida Irmãs Para Unção Em Seu Quarto E Acab…Ver mais
Ele abordava fiéis com “visões” de tragédias, como a morte de entes queridos, e exigia rituais íntimos para evitar os supostos infortúnios. Em uma das denúncias, o pastor convenceu um homem de que a única forma de salvar sua esposa da morte seria realizando “sete unções” nas partes íntimas — ato que envolvia relações sexuais com o próprio pastor. As vítimas, temendo as ameaças espirituais, cederam às práticas impostas.
Manipulação Financeira e Orgia em Chácara
As investigações revelaram que os abusos não se restringiam ao campo sexual. Sinval também extorquia dinheiro dos membros da igreja, sob ameaças espirituais semelhantes. Fiéis chegaram a doar grandes quantias à igreja e até financiar viagens e hospedagens do pastor. Uma mulher, por exemplo, pagou sua ida ao Rio de Janeiro e emprestou uma chácara, onde ele realizou orgias com membros da congregação.
Além disso, outra pastora, de 58 anos, também envolvida nos casos, participava das intimidações e chegou a manter relações sexuais com fiéis na presença do líder, embora não tenha sido alvo de mandado de prisão.
Prisão e Investigações em Andamento
A prisão de Sinval ocorreu após buscas nas cidades de Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho. O pastor responderá por crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, podendo ser condenado a até 17 anos de prisão.
Sem dúvida, essa operação lança uma luz inquietante sobre a vulnerabilidade que muitas pessoas enfrentam ao buscar acolhimento espiritual. O caso evidencia como figuras que deveriam ser símbolo de cuidado, ética e orientação moral podem se transformar em agentes de manipulação e abuso.
Quando a fé é utilizada como instrumento de coerção, o dano ultrapassa o físico ou financeiro: ele atinge o íntimo, a alma e a dignidade daqueles que confiam. É essencial reforçar a importância de mecanismos de fiscalização, formação ética para líderes religiosos e canais acessíveis de denúncia, para que a espiritualidade nunca seja usada como escudo para a impunidade.
A comunidade agora clama por justiça não apenas nos tribunais, mas também na reconstrução da confiança abalada. As vítimas, marcadas por experiências de medo e opressão, precisam ser ouvidas, acolhidas e amparadas em sua reconstrução emocional. Este caso deve servir como alerta e ponto de virada para um cuidado mais atento em proteger a fé — e os fiéis — contra qualquer forma de exploração.
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