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Pastor é condenado a 95 anos de prisão em GO, ele fazia seus fiéis…Ver mais
O início das denúncias e investigações
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), os episódios começaram em 2013.
Durante uma década, fiéis que frequentavam cultos e encontros privados relataram situações de abuso e manipulação emocional.
Apesar das suspeitas, o pastor e sua esposa — apontada pela polícia como ciente dos crimes — só foram presos em outubro de 2023.
Depoimentos das vítimas
Ao todo, 14 pessoas prestaram depoimentos, descrevendo momentos de vulnerabilidade em que buscavam orientação espiritual e acabaram sendo vítimas de abusos.
Os relatos revelam que os crimes ocorreram tanto em ambientes coletivos, como cultos, quanto em encontros individuais, quando os fiéis procuravam apoio emocional.
O papel da esposa e a demora na prisão
Um dos pontos que mais chamou atenção nas investigações foi a participação indireta da esposa do pastor. Segundo a PCGO, ela tinha conhecimento do que ocorria, mas não denunciou.
A prisão do casal só aconteceu dez anos após o início dos crimes, levantando questionamentos sobre a demora das autoridades em agir diante das denúncias.

Impacto humano e social
Mais do que números e estatísticas, o caso expõe a fragilidade de pessoas que, em busca de conforto espiritual, acabaram sendo exploradas.
A condenação representa um marco para a Justiça brasileira, reforçando a importância de dar voz às vítimas e de responsabilizar líderes religiosos que abusam de sua posição de confiança.
Reflexos para a comunidade religiosa
A decisão da Justiça de Anápolis também abre espaço para debates sobre a necessidade de maior fiscalização em instituições religiosas e sobre a importância de mecanismos de denúncia acessíveis e seguros.
O caso serve como alerta para comunidades em todo o país, mostrando que a fé não pode ser usada como instrumento de manipulação ou violência.
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