Feito com carinho
Pastor mirim Miguel Oliveira gera polêmica ao revelar que comprou uma casa de R$ 34 milhõ…Ver mais
Reações nas redes: entre aplausos e críticas
Enquanto muitos fiéis celebraram a fala como um testemunho de fé e prosperidade, outros usuários das redes sociais não perdoaram. Comentários como “a igreja virou um circo” e “parabéns aos pastores que incentivam isso” dominaram as discussões. Alguns internautas chegaram a questionar o destino espiritual do garoto, enquanto outros apontaram para o risco de se misturar fé com ostentação e desinformação.

Miguel se pronuncia: “Foi uma brincadeira”
Diante da repercussão negativa, Miguel Oliveira veio a público esclarecer que tudo não passou de uma brincadeira. Segundo ele, a fala foi uma sátira a um vídeo anterior feito com inteligência artificial, que alegava que ele possuía uma casa de R$ 8 milhões. “Foi num culto, a gente estava brincando. Todo mundo entendeu que não era real. Comprar uma casa de R$ 34 milhões aos 15 anos é obviamente uma fake news”, afirmou o jovem, que também revelou que sua equipe jurídica notificou páginas que divulgaram a informação como verdadeira.
A trajetória do pastor mirim
Natural de Carapicuíba, Miguel começou a pregar ainda criança na Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético. Com seu estilo carismático e bordões marcantes, conquistou uma legião de seguidores e passou a ser convidado para eventos religiosos em todo o Brasil. Sua ascensão meteórica nas redes sociais o transformou em uma figura influente no meio gospel, mas também alvo constante de críticas e controvérsias.
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Influência digital e responsabilidade
O episódio reacende o debate sobre a responsabilidade de influenciadores religiosos, especialmente os mais jovens, diante de um público tão amplo e diverso. A mistura entre fé, fama e redes sociais pode gerar ruídos perigosos, principalmente quando declarações são tiradas de contexto ou interpretadas como verdades absolutas. No caso de Miguel, a linha entre brincadeira e afirmação foi tênue o suficiente para causar uma onda de desinformação.
Considerações finais
A história da suposta compra da mansão de R$ 34 milhões por Miguel Oliveira é um retrato do poder das redes sociais em amplificar discursos — sejam eles reais ou fictícios. Embora o pastor mirim tenha esclarecido que tudo não passou de uma piada, o episódio serve de alerta sobre os limites da exposição pública e a importância da responsabilidade na comunicação, especialmente quando se trata de figuras com grande influência sobre o público jovem e religioso.

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