“Peço a Deus para sonhar com ele”, diz mãe de um dos jovens torturad0s e m0rtos após furto de carne

“Peço a Deus para sonhar com ele”, diz mãe de um dos jovens torturad0s e m0rtos após furto de carne, vejam;

Yan Barros, de 19 anos de idade, acabou sendo encontrado m0rto em um porta malas de um carro, com sinais de t0rturas, junto ao seu tio, de 29 anos de idade, após terem furtado carnes de um supermercado em Salvador, chamado Atakadão Atakarejo.

A mãe do jovem de 19 anos, relatou e mostrou áudios para a polícia, que o tio da vítima envolvido na ação, chegou a enviar áudios onde pedia dinheiro para pagar o furto pelas carnes roubadas no mercado.

“Se ligue, rodei no Nordeste aqui, vê se desenrola R$ 700 reais para pagar as carnes que peguei aqui, ‘Beição’”

“Bruno ligou para uma irmã de consideração pedindo dinheiro para pagar as carnes, porque eles estavam no mercado de Amaralina. Bruno estava com ele no mercado. Eles pediram pagamento das carnes, de R$ 700 reais, que os seguranças estavam pedindo. Na ligação, Bruno disse: ‘eles já estão me entregando, os seguranças do supermercado estão me entregando para os traficantes’”, relata.

“Peço a Deus para sonhar com ele”, diz mãe de um dos jovens torturad0s e m0rtos após furto de carne

A mãe de Yan, relatou que acabou sabendo sobre a situação, após serem postadas fotos dos jovens nas redes sociais, e que foram entregues a traficantes da região pelo furto, para serem julgados pelo “tribunal do crime”.

“Quando ele [Bruno] ligou, ele avisou que tinha sido ‘pego’ no Atakarejo, ‘pego’ com as carnes e pediu dinheiro para pagar o ‘resgate’. Alguém começou a tirar fotos e publicou nas redes sociais”, disse Elaine.

O caso ainda segue em investigação, funcionários foram ouvidos e presos, suspeitos de tráfico e participação na ação também foram apreendidos, outros seguem foragidos da justiça, a mãe do jovens lamenta a perda, e crítica a ação que tirou a vida de ambos, apenas por furtar carnes.

“Que chamassem a polícia. Juiz nenhum ia levar meu filho preso por causa de carne, o juiz não ia tirar a vida do meu filho por causa de quatro pacotes de carne .Eles não esperaram a Justiça julgar meu filho. Eles julgaram meu filho com as próprias mãos”, desabafa Elaine.

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