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Câncer de Vulva Pode Aparecer Na Vida de Mulheres Que Praticam Se…Ver mais

Quem pode ter câncer de vulva?

Embora seja mais comum em mulheres acima dos 60 anos, o câncer de vulva pode afetar mulheres de qualquer idade, especialmente aquelas com fatores de risco como:

  • Infecção persistente por HPV (tipos 16 e 18 são os mais agressivos)
  • Doenças dermatológicas crônicas na região genital, como líquen escleroso
  • Imunossupressão (HIV, uso prolongado de corticoides)
  • Histórico de neoplasias ginecológicas
  • Tabagismo

Com o aumento da expectativa de vida e maior exposição a fatores de risco, a incidência da doença tem crescido entre mulheres mais jovens.

O câncer ginecológico vai além do colo de útero. Conheça mais!

Sintomas que não devem ser ignorados

Os sinais do câncer de vulva podem variar, mas os mais comuns incluem:

  • Coceira persistente na região genital
  • Vermelhidão, espessamento ou alteração na cor da pele vulvar
  • Feridas que não cicatrizam
  • Nódulos, verrugas ou ulcerações visíveis
  • Dor ao urinar ou durante relações sexuais
  • Sangramento fora do ciclo menstrual
  • Ínguas na virilha

Esses sintomas podem ser confundidos com infecções ou alergias, por isso é essencial procurar um ginecologista ao notar qualquer alteração persistente.

Câncer de vulva: Sintomas e tratamentos | Melhor Saúde

 

Diagnóstico e estadiamento

O diagnóstico é feito por meio de exame físico, colposcopia e biópsia da lesão suspeita. Exames de imagem como ressonância magnética ou tomografia podem ser usados para avaliar a extensão da doença.

O estadiamento varia de I a IV, dependendo do tamanho do tumor e da disseminação para órgãos próximos ou linfonodos. Essa classificação é fundamental para definir o tratamento mais adequado.

Tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia

O tratamento depende do tipo e estágio do câncer. Nos estágios iniciais, a cirurgia para remoção do tumor é geralmente suficiente. Em casos mais avançados, pode ser necessário combinar:

  • Radioterapia: para reduzir o tumor ou eliminar células residuais
  • Quimioterapia: indicada em casos de metástase ou quando a cirurgia não é possível
  • Cirurgia reconstrutiva: para restaurar a função e aparência da vulva após a remoção do tumor

A abordagem é personalizada, levando em conta a idade, saúde geral e estilo de vida da paciente.

Instituto Femina | Câncer de Vulva

A importância da detecção precoce

Quanto mais cedo o câncer de vulva for diagnosticado, maiores são as chances de cura. Por isso, é fundamental que as mulheres façam autoexames regulares, fiquem atentas aos sinais e realizem consultas ginecológicas periódicas.

A conscientização sobre o câncer de vulva ainda é baixa, mas falar sobre ele é um passo importante para salvar vidas. A informação é uma ferramenta poderosa — e neste caso, pode ser a diferença entre um tratamento simples e uma batalha complexa contra o câncer.

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