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Pra ir a Baile Funk: Mãe deixa bebê de 8 meses com irmão de 5, a criança morre após… Ver mais

Crianças deixadas em condições insalubres

Segundo a Polícia Civil, Vanuza saiu por volta das 2h da manhã e só retornou às 8h30. Durante esse período, os filhos permaneceram sozinhos em um ambiente descrito como insalubre e sem segurança. Imagens feitas pelos agentes revelaram colchões sujos no chão, um berço improvisado com pedaços de madeira e escadas íngremes sem corrimão.

A bebê foi encontrada desacordada e, segundo laudo preliminar, morreu por asfixia mecânica causada por broncoaspiração — possivelmente provocada por engasgo com leite da mamadeira.

Histórico de negligência e prisão mantida pela Justiça

Testemunhas relataram que Vanuza já tinha o hábito de deixar as crianças sozinhas para sair à noite. O comportamento relapso da mãe foi confirmado por vizinhos e amigos próximos, que afirmaram que ela frequentemente priorizava festas em detrimento dos cuidados com os filhos.

Após audiência de custódia, a Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Vanuza.

Ela responderá por abandono de incapaz com resultado de morte. A filha mais velha foi entregue ao Conselho Tutelar, enquanto a mãe permanece detida no presídio de Benfica, onde já enfrenta ameaças de outras detentas.

Repercussão e comoção social

O caso gerou forte comoção entre os moradores da região e nas redes sociais. Muitos se perguntam como uma mãe pode tomar uma decisão tão irresponsável, enquanto outros apontam para a necessidade de políticas públicas mais eficazes de apoio à maternidade e à infância em comunidades vulneráveis.

A tragédia também reacende o debate sobre a influência de eventos noturnos, como bailes funks, em áreas periféricas, e os riscos associados à negligência parental.

Embora o baile em si não seja o foco da investigação, o contexto social em que o abandono ocorreu levanta questões sobre prioridades, suporte familiar e responsabilidade.

Reflexão sobre abandono infantil e proteção à infância

O abandono de incapaz é crime previsto no Código Penal Brasileiro e, quando resulta em morte, pode levar a penas severas. Este caso serve como alerta para a importância da vigilância comunitária, da atuação dos conselhos tutelares e da conscientização sobre os direitos das crianças.

A morte da bebê de 8 meses não é apenas uma estatística — é um símbolo doloroso das falhas que ainda persistem na proteção à infância. Que este episódio trágico sirva de impulso para mudanças reais e urgentes.

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