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Presidente Lula causa Rev0lta ao dizer que operaçã0 no RJ que deixou mais de 1OO m0rtos, foi p…veja mais
Críticas à falta de comunicação entre os governos
Durante a coletiva, Lewandowski destacou que a responsabilidade pela segurança pública é constitucionalmente dos estados, mas criticou a ausência de comunicação prévia entre o governo do Rio de Janeiro e o governo federal. Segundo o ministro, uma operação dessa magnitude deveria ter sido informada ao Ministério da Justiça, especialmente por envolver áreas densamente povoadas e gerar repercussão nacional e internacional.
“Ficamos surpresos que uma ação dessa envergadura tenha sido desencadeada sem qualquer aviso ou pedido de apoio ao governo federal”, afirmou Lewandowski. Ele também anunciou que uma comitiva de ministros viajará ao Rio para se reunir com o governador Cláudio Castro e avaliar medidas conjuntas de segurança e prevenção.

Repercussão e debate sobre segurança pública
A operação, batizada de “Contenção”, teve como objetivo enfraquecer o poder bélico e territorial do Comando Vermelho. No entanto, imagens de dezenas de corpos enfileirados em praças e relatos de moradores sobre tiroteios intensos e uso de ônibus como barricadas geraram indignação e pedidos de investigação por parte de entidades de direitos humanos.
O governo federal, por meio de Lewandowski, sinalizou que não pretende decretar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), medida que permitiria a atuação das Forças Armadas em tarefas de segurança pública. A avaliação do Planalto é que a presença militar nas ruas poderia agravar a violência e gerar desgaste político, além de projetar uma imagem internacional de colapso urbano.

Caminhos para o enfrentamento ao crime organizado
Em resposta à crise, o presidente Lula propôs fortalecer a PEC da Segurança, em parceria com o governo estadual, e anunciou a criação de um Escritório de Combate ao Crime Organizado, com atuação integrada entre forças federais e estaduais. A proposta visa ampliar a inteligência policial, melhorar a comunicação entre os entes federativos e evitar ações isoladas que possam resultar em tragédias como a registrada no Rio.
O episódio reacende o debate sobre os limites da força policial, a proteção de civis em áreas de risco e a necessidade de políticas públicas que combatam o crime organizado sem comprometer os direitos fundamentais da população.
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