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Câncer de Preta Gil era o de intestino; saiba como identificar a doença. “Fezes…Ver mais
O Que é o Câncer Colorretal?
O câncer colorretal afeta o cólon, o reto e, em alguns casos, o ânus. Ele é o terceiro tipo de câncer mais letal no Brasil e o segundo mais frequente no aparelho digestivo. A doença se origina de mutações nas células glandulares do intestino, que passam a se multiplicar de forma descontrolada, formando tumores que podem invadir tecidos vizinhos e se espalhar para outros órgãos.
Sintomas Silenciosos e Sinais de Alerta
Um dos grandes desafios do câncer colorretal é sua capacidade de se desenvolver sem sintomas evidentes. Muitos pacientes só descobrem a doença em estágios avançados, quando o tratamento se torna mais agressivo e as chances de cura diminuem. Os principais sinais incluem:
- Alterações no hábito intestinal, como diarreia, constipação ou fezes estreitas por mais de 30 dias
- Presença de sangue nas fezes, que pode ser vermelho vivo ou escuro
- Dor abdominal persistente, cólicas e sensação de inchaço
- Perda de peso inexplicável e fadiga constante
- Sensação de evacuação incompleta, mesmo após ir ao banheiro
Esses sintomas podem ser confundidos com problemas digestivos comuns, o que reforça a importância de exames regulares, especialmente para pessoas acima dos 45 anos ou com histórico familiar da doença.
Fatores de Risco e Prevenção
Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento do câncer de intestino. Entre os principais estão:
- Dieta pobre em fibras e rica em carnes processadas
- Obesidade e sedentarismo
- Tabagismo e consumo excessivo de álcool
- Histórico familiar de câncer colorretal, de mama ou de ovário
- Doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn
A prevenção passa por mudanças no estilo de vida e pela realização de exames como a colonoscopia, que permite identificar e remover pólipos antes que se tornem malignos.
O Diagnóstico Precoce Salva Vidas
A colonoscopia é considerada o exame mais eficaz para rastrear o câncer colorretal. Ela deve ser realizada a partir dos 45 anos em pessoas sem sintomas, ou a partir dos 35 anos em casos de histórico familiar. O exame permite visualizar o interior do intestino e retirar lesões suspeitas, aumentando significativamente as chances de cura.
Outros exames complementares incluem tomografia, ressonância magnética, PET scan e dosagem de marcadores tumorais. O diagnóstico precoce evita cirurgias agressivas e tratamentos debilitantes, como os enfrentados por Preta Gil em seus últimos meses de vida.
Um Legado de Conscientização
Preta Gil transformou sua dor em alerta público. Ao compartilhar sua jornada contra o câncer, ela incentivou milhares de brasileiros a cuidarem da saúde intestinal e vencerem o tabu em torno da colonoscopia. Sua história reforça que o câncer de intestino pode ser prevenido e tratado com sucesso, desde que identificado a tempo.
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