Feito com carinho
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Das feiras ao estrelato: uma trajetória inspiradora
Nascido em 1933 no bairro do Brás, em São Paulo, Francisco Cuoco teve uma infância simples. Ajudava o pai como feirante até que, nos anos 1950, decidiu seguir o chamado da arte. Ingressou na Escola de Arte Dramática da USP e estreou nos palcos em 1958, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto. Sua primeira novela foi Marcados Pelo Amor, na TV Record, mas o reconhecimento nacional veio com Legião dos Esquecidos, na TV Excelsior, ao lado de Regina Duarte.
O auge nas novelas e o carinho do público
Durante os anos 1970 e 1980, Cuoco consolidou-se como um dos maiores galãs da televisão. Seu papel como Carlão, em Pecado Capital, é lembrado até hoje como um dos mais emblemáticos da teledramaturgia. Ele também brilhou em O Astro, novela que lhe rendeu enorme popularidade. Mesmo com o passar dos anos, o ator manteve-se ativo, participando de produções como Celebridade (2003), Amor à Vida (2013) e Salve-se Quem Puder (2020), sua última aparição na TV.
Um artista completo: teatro, cinema e televisão
Embora tenha se consagrado na televisão, Cuoco também teve passagens marcantes pelo teatro e pelo cinema. Após anos afastado dos palcos, retornou em 2004 com a peça Três Homens Baixos. Sua versatilidade como ator o tornou respeitado por colegas e admirado por diferentes gerações de espectadores.
Homenagens e legado eterno
A morte de Francisco Cuoco gerou comoção entre artistas, fãs e personalidades da cultura. Walcyr Carrasco, Miguel Falabella, Nathália Timberg e Selton Mello foram alguns dos nomes que prestaram homenagens emocionadas ao ator. “Um artista que inspirou gerações e levou emoção a milhões de lares”, escreveu Carrasco.
O velório será realizado nesta sexta-feira (20), em São Paulo, com cerimônia aberta ao público. O enterro será reservado à família e amigos próximos.
Um nome que jamais será esquecido
Francisco Cuoco não foi apenas um ator — foi um símbolo de uma era, um contador de histórias que ajudou a moldar a identidade da televisão brasileira. Seu legado permanece vivo nas reprises, nas lembranças e no coração de quem cresceu assistindo às suas novelas. O Brasil perde um artista, mas ganha uma lenda eterna.
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