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O filhinh0 viu tudo: Professora é a m0rta de forma brutal, ela não queria fazer se… Ler mais

Histórico de violência e descumprimento de medida protetiva

Fabiane já havia sido vítima de agressões anteriores por parte de Robson. Em junho, ele foi preso após jogar o carro da professora contra a casa dela, em um episódio de violência doméstica que culminou na separação do casal. Na ocasião, Robson foi autuado por ameaça e dano ao patrimônio, mas acabou liberado pela Justiça mediante o cumprimento de medidas protetivas que o impediam de se aproximar da ex-esposa.

Apesar da ordem judicial, vizinhos relataram que Robson continuava circulando frequentemente em frente à residência de Fabiane. A Guarda Municipal chegou a ser acionada em algumas ocasiões, mas não conseguiu localizar o suspeito. Dias antes do crime, ele foi flagrado por câmeras de segurança comprando duas facas em um supermercado, o que indica premeditação.

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O crime e a prisão do suspeito

Na noite do crime, Robson invadiu a casa de Fabiane armado com as facas e desferiu mais de 30 golpes contra ela. Após o assassinato, ele fugiu de motocicleta em direção à Avenida Morangueira, sentido Astorga, mas sofreu um acidente e abandonou o veículo. Armado, continuou a fuga a pé, sendo reconhecido por populares nas proximidades da casa da vítima.

A Polícia Militar, com apoio dos batalhões locais, cercou a área e encontrou Robson escondido na casa de um familiar. Ele foi preso em flagrante e confessou o crime em entrevista à imprensa, alegando vingança por uma suposta traição. Fabiane foi sepultada na manhã de sexta-feira, 26 de setembro, em Sarandi, sob forte comoção.

Repercussão e apelo por justiça

A Prefeitura de Marialva emitiu nota de pesar, destacando a dedicação de Fabiane à educação e lamentando a perda irreparável para a comunidade escolar. O caso gerou ampla repercussão na mídia e nas redes sociais, com manifestações de indignação e pedidos por justiça.

O feminicídio de Fabiane Osmundo Souza é mais um entre os milhares que ocorrem anualmente no Brasil, país que ocupa uma das piores posições no ranking mundial de violência contra mulheres. A tragédia reacende o debate sobre a efetividade das medidas protetivas, a necessidade de políticas públicas mais rigorosas e o papel da sociedade na prevenção desses crimes.

Um chamado à ação

A dor da família, dos alunos e colegas de Fabiane não pode ser ignorada. É urgente que o Brasil enfrente com seriedade a cultura de violência que vitima mulheres todos os dias. Que o nome de Fabiane não seja apenas mais uma estatística, mas um símbolo de resistência e de luta por um país mais justo e seguro para todas.

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