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Professora tem a vida tirada na frente do filho pequeno e ex diz motivação
O acusado já tinha histórico de agressões e ameaças contra a vítima, o que havia resultado na concessão de uma medida protetiva. No entanto, como ocorre em muitos casos semelhantes, o dispositivo legal não foi suficiente para impedir a violência. Após o assassinato, ele tentou escapar em uma motocicleta, sofreu um acidente e seguiu a fuga a pé, abandonando a arma do crime. Reconhecido por vizinhos, f0i detido pela polícia e, em depoimento, confessou o ato, alegando suposta traição como justificativa, sem demonstrar arrependimento.
Além disso o feminicídio de Fabiane ocorre em um momento em que o Brasil registra índices alarmantes de violência contra a mulher. Em suma, dados recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que uma mulher assassinada a cada duas horas no país, sendo que metade desses crimes cometida por parceiros ou ex-parceiros.
O caso expõe a necessidade urgente de fortalecer as políticas públicas de combate ao feminicídio, ampliar o suporte às vítimas e garantir a integração entre Justiça, segurança e assistência social. Mais do que números, essas tragédias mostram o impacto devastador da violência de gênero, que destrói vidas, famílias e comunidades inteiras.
Esse episódio em Sarandi é um lembrete doloroso de que medidas isoladas não bastam. É preciso uma resposta coletiva, firme e permanente para que mulheres como Fabiane não tenham suas vidas interrompidas pela violência.

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