Profissionais reclamam que estão desassistidos por cantores de axé

Profissionais reclamam que estão desassistidos por cantores de axé
Com a pandemia, milhares de shows foram cancelados.
Dessa forma, Daniela Mercury, Babado Novo (Mari Antunes), Claudia Leitte, Durval Lelis (Asa de Águia), Bell Marques e Ivete Sangalo não deram qualquer pronunciamento quanto a ajudar as equipes durante o período de quarentena.
O grande problema é que as equipes são todas contratadas como MEI, isto é, sem vínculos empregatícios, apesar de os artistas sempre exigirem uma ‘exclusividade’.
Dessa forma, eles não podem ter carteira assinada e além disso, juridicamente, os artistas não possuem qualquer obrigação de pagar algo sem que haja trabalho.
Com isso, estes profissionais estão passando dificuldades financeiras.
Porém, diferente ocorre com os profissionais que trabalham com os forrozeiros, já que fecharam acordos com os funcionários.
Mas, as estrelas do Axé, não estão nem aí para isso.
Ademais, alguns jornalistas entraram em contato com a assessoria de Claudia Leitte e esta sequer se deu o trabalho de responder.
Já a de Ivete, disse que: “vou falar com o empresário e se tiver uma resposta, te aviso”.
A assessoria da banda Babado Novo falou que realizou os pagamentos necessários e tem buscado formas de não deixá-los desamparados e disse ainda:
“até o último dia que funcionamos, ainda que a banda não tenha recebido os valores de todas apresentações realizadas, honrou com o pagamento a todos, tendo paralisado as atividades sem nenhuma pendência com eles.
Continuamos conversando com a associação de produtoras de eventos para que possam socorrer estes prestadores, bem como a nós.”
Profissionais reclamam que estão desassistidos por cantores de axé
Conforme o cantor Bell Marques, não haverá a dispensa de qualquer funcionário e que não há qualquer dívida trabalhista.
Além disso, disse também que “os salários já foram pagos e não vamos desligar ninguém, dando toda a assistência possível neste período.”
Contudo, a assessoria de Daniela Mercury disse:
“Os funcionários do Canto da Cidade estão de férias, em sua maioria. Todos recebendo normalmente.
Quem não é funcionário e em algum momento trabalha com a artista é prestador de serviço. São autônomos. Sao técnicos, bailarinos e músicos de diversos estados brasileiros que prestam serviço a vários artistas do Brasil e do mundo.
Eles não recebem salários porque não são empregados.
Geralmente são microempreendedores individuais e recebem quando são convidados e aceitam realizar o serviço.
Há cerca de 10 anos, Daniela optou por fazer poucos shows no ano e não tem demanda para a contratação fixa de músicos, bailarinos e tecnicos, por exemplo.
Apenas quando a artista é contratada para show, também são contratados esses profissionais.Daniela é empresária, bailarina e ativista social.
Gasta boa parte do tempo como embaixadora do Unicef e da ONU, além de campanhas publicitárias, entrevistas e viagens internacionais que faz como palestrante em diversos eventos.
Com relação aos profissionais do entretenimento de todo o Brasil, esperamos que o Governo Federal, o Governo Estadual e o Governo Municipal criem programas de apoio durante a Pandemia.
A classe artística, como um todo, será muito prejudicada e precisará de respaldo.”
Porém, a banda Chiclete com Banana somente disse: “não posso te ajudar porque não tenho essa informação”, disse o empresário Gabriel Cruz.