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Dor e sofrimento: Ele teve o pulmão perfurad0 no hospital após exame de…Ver mais
Procedimento e complicações graves
Segundo relatos da família, o procedimento foi realizado diretamente na UTI, contrariando o protocolo que recomenda sua execução em bloco cirúrgico. Poucas horas depois, João Miguel apresentou dificuldades respiratórias severas. Exames revelaram perfurações em ambos os pulmões e um quadro de pneumotórax — acúmulo de ar na cavidade torácica que pode levar ao colapso pulmonar.
A criança foi submetida a uma cirurgia de emergência para drenar o ar, mas não resistiu. A equipe médica informou à família que o procedimento havia sido bem-sucedido, mas João Miguel faleceu pouco depois de retornar à UTI.

Revolta da família e denúncias
Os pais de João Miguel, Gidson Alves e Thais Paulino, denunciaram o hospital à Polícia Civil e ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Eles alegam negligência e uma série de falhas no atendimento, incluindo demora na identificação das complicações e tentativa de obter assinatura para autorizar procedimentos após a morte do filho.
O pai, que trabalhava como porteiro na própria unidade hospitalar, pediu demissão após o ocorrido. A mãe afirma que houve tentativas de silenciar a família e que só após meses de espera sem respostas decidiram tornar o caso público.

O que diz a Unimed
Em nota oficial, a Unimed Recife declarou que “toda a assistência foi prestada ao paciente” e reafirmou seu compromisso com a segurança e qualidade dos atendimentos, alegando seguir protocolos técnicos rigorosos respaldados por evidências científicas.
Investigação em andamento
O Instituto de Medicina Legal (IML) confirmou as perfurações nos pulmões da criança. A Polícia Civil abriu inquérito e já ouviu profissionais envolvidos no atendimento. A família também busca reparação judicial por danos morais e materiais.
Reflexão sobre segurança médica
O caso de João Miguel reacende o debate sobre a segurança de procedimentos invasivos em crianças, especialmente em ambientes hospitalares que deveriam seguir protocolos rígidos. A dor da família e a mobilização pública mostram que, além de justiça, é preciso garantir que tragédias como essa não se repitam.
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