Feito com carinho
Lut0: Nossa Querida Fisiculturista M0rre Aos 43 Anos Após Ser Espan…Ver mais
Abusos silenciosos e planos de recomeço
A família da fisiculturista revelou que Zunilda já havia relatado episódios de violência física e psicológica por parte do parceiro. A sobrinha da vítima, Yuleydis, contou que ela planejava se separar definitivamente e seguir sua carreira esportiva de forma independente. A viagem à Espanha era, na verdade, uma despedida. Jarrod faria uma cirurgia no joelho, e logo após o procedimento, Zunilda pretendia seguir sozinha para Portugal, onde disputaria uma competição internacional.
Registros da dor: áudios e vídeos revelam agressões
Nos dias que antecederam o crime, Zunilda gravou mensagens e vídeos em que denunciava os abusos sofridos. Esse material foi compartilhado com parentes próximos e entregue às autoridades espanholas, que agora conduzem a investigação. Segundo Yuleydis, a atleta nunca oficializou uma denúncia formal, mas confiava em familiares e amigos mais íntimos para desabafar.
Carreira marcada por conquistas — e tragicamente interrompida
Zunilda e Jarrod, que residiam juntos em Dubai, compartilhavam o amor pelo fisiculturismo e competiam lado a lado em torneios internacionais. A atleta era admirada pela força física e pela disciplina que inspirava tantas mulheres no esporte. Sua morte expõe que até mesmo relacionamentos públicos e aparentemente bem-sucedidos podem esconder padrões de violência silenciosa.
Um alerta que não pode ser ignorado
A tragédia de Zunilda reforça a urgência de acolher e proteger vítimas de violência doméstica, independentemente do status social, do país em que vivem ou da imagem que projetam. A violência contra a mulher segue disfarçada de normalidade em muitos lares — e o silêncio pode ser fatal.
Zunilda deve ser lembrada não apenas como atleta, mas como símbolo de coragem e resistência diante do abuso. Que sua história impulsione políticas mais eficazes e redes de apoio mais fortes para todas as mulheres.
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