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Lut0: Nossa Querida M0rreu Na Porta de Casa Ao Ser Atacada Pel…Ver mais

Fugiu, mas não ficará impune

O autor do crime fugiu e ainda não foi localizado. A 4ª Delegacia do Espinheiro investiga o caso como feminicídio, crime previsto em lei quando há motivação de gênero. Amigos e familiares estão revoltados com a tragédia e exigem justiça: mais uma mulher silenciada por um relacionamento abusivo.

O feminicídio não dá trégua

O corpo de Erivalda foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, onde exames devem contribuir para a apuração dos fatos. Seu caso não é isolado. A morte de Erivalda se junta às estatísticas alarmantes de feminicídio no Brasil — e revela, mais uma vez, o quanto é urgente garantir proteção real para as mulheres.

Onde pedir ajuda: redes de acolhimento precisam ser fortalecidas

A dor gerada por tragédias como essa precisa ecoar em ações concretas. Em regiões rurais, onde o acesso à informação e ao acolhimento é limitado, o risco aumenta. No Recife, há centros de apoio gratuitos para mulheres em situação de violência:

  • Centro Clarice Lispector – Rua Doutor Silva Ferreira, 122 – aberto 24h.
  • SER – Serviço Especializado e Regionalizado – Avenida Recife, 700 – atendimento diário, das 7h às 19h.
  • Salas da Mulher nos Compaz – em cinco unidades pela cidade.
  • Plantão WhatsApp (81) 99488-6138 – disponível 24 horas.

O silêncio também mata

A história de Erivalda deve servir como um poderoso alerta para toda a sociedade. Ela representa não apenas uma vida perdida, mas também o reflexo de um sistema que ainda falha em proteger quem mais precisa. Romper o silêncio é necessário, porque o silêncio tem sido cúmplice de muitas tragédias.

Ele esconde a dor, acoberta o agressor e impede que vozes como a de Erivalda sejam ouvidas a tempo. Acolher é urgente, pois muitas mulheres enfrentam o medo sozinhas, sem apoio, sem informação, muitas vezes desacreditadas pelas próprias instituições que deveriam protegê-las. O acolhimento precisa ser humano, próximo, acessível — especialmente nos lugares mais esquecidos pelo poder público.

Agir é inadiável, porque cada dia de inércia custa vidas. As políticas públicas não podem ser apenas números em relatórios; precisam se traduzir em estruturas reais de proteção, prevenção e justiça. Que a morte de Erivalda desperte consciência coletiva, empatia genuína e uma mobilização concreta. É inadmissível que uma mulher tenha seu último momento marcado pelo medo, quando o que ela mais precisava era de liberdade e segurança para viver.

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