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Saiba o que houve com Adélio Bispo autor do atentando contra Bolsonaro, após prisão ele acabou sendo… Veja mais
O impacto imediato do atentado e as consequências para Bolsonaro
O ataque ocorreu no meio da multidão, em um evento de campanha que reunia apoiadores do então candidato. Após ser atingido no abdômen, Bolsonaro foi rapidamente socorrido e encaminhado à Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou por uma cirurgia de emergência. O ferimento exigiu semanas de internação e levou o político a se submeter a diversas intervenções cirúrgicas nos anos seguintes.
Mesmo após o fim de seu mandato em 2022, Bolsonaro continua relatando problemas de saúde decorrentes da lesão, o que reforça os impactos prolongados do atentado. O episódio teve um papel determinante na corrida eleitoral, ampliando sua visibilidade e fortalecendo o discurso de que ele enfrentava ameaças no cenário político.
Adélio Bispo: Quem é o homem por trás do ataque?
Natural de Montes Claros (MG), Adélio Bispo, então com 40 anos, tinha um histórico de envolvimento com causas sociais e chegou a ser filiado ao PSOL. Logo após o crime, foi preso em flagrante e confessou a autoria da facada. Em seus depoimentos, afirmou que teria recebido ordens divinas para cometer o atentado.
O caso tomou um novo rumo em 2019, quando a Justiça concluiu que Adélio sofria de transtornos mentais severos, sendo considerado inimputável — ou seja, incapaz de entender plenamente o caráter ilícito do ato. A decisão determinou sua internação em um hospital de custódia por tempo indeterminado.
Isolamento e polêmicas sobre sua permanência na unidade federal
Atualmente, Adélio Bispo permanece internado em um hospital de custódia federal em Campo Grande (MS), onde vive sob isolamento. Em 2024, cogitou-se sua transferência para uma instituição psiquiátrica em Minas Gerais, mas a falta de vagas inviabilizou a mudança.
Especialistas e autoridades têm criticado a permanência prolongada do agressor em uma unidade federal, destacando a superlotação e os custos elevados de manutenção. Contudo, sua condição mental exige tratamento contínuo, o que impede qualquer decisão precipitada sobre seu futuro.
Bolsonaro e a teoria da conspiração
Apesar das conclusões dos inquéritos da Polícia Federal, que afirmam que Adélio agiu sozinho e sem apoio político ou financeiro externo, Jair Bolsonaro segue contestando essa versão. Em inúmeras entrevistas, o ex-presidente declara que acredita em um plano maior por trás do atentado:
“Ele não agiu sozinho. Isso foi uma tentativa de me tirar da eleição.”
Mesmo com quatro investigações finalizadas e nenhum indício de mandantes ou cúmplices, as suspeitas continuam sendo alimentadas por setores da sociedade, ampliando a discussão sobre segurança política no Brasil.
O futuro do caso e as indefinições judiciais
Embora Adélio tenha sido absolvido penalmente por ser considerado inimputável, o Ministério Público recorreu da decisão, mantendo o processo em aberto no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda não há previsão para um julgamento definitivo, o que prolonga a incerteza sobre seu futuro e reforça a complexidade jurídica do caso.
O atentado a Bolsonaro segue como um dos episódios mais emblemáticos da política brasileira contemporânea, reacendendo debates sobre segurança eleitoral, inimputabilidade penal e as consequências psicológicas de crimes cometidos por pessoas com transtornos mentais.
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