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‘Se Foi’ Nosso Querido Zé Neto Luta Contra Doença e Infelizment…Ver mais
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“É algo que leva à morte, mesmo sem aparecer em nenhum exame. É uma doença que não escolhe cor, raça, gênero ou classe social.
Ela chega quando menos se espera, sem uma causa específica. Surge de uma somatória de fatores, e muitas vezes, o preconceito — tanto de terceiros quanto de nós mesmos — impede que reconheçamos que estamos doentes e que precisamos de ajuda”, escreveu Cristiano, enfatizando o peso do estigma e da auto-negligência na luta contra a depressão.
O cantor continuou: “Não aceitamos nos sentir ‘moles’, fracos e vulneráveis. Somos treinados a nos importar mais com a opinião alheia do que com nosso bem-estar físico e mental.” Contudo, ele desabafou sobre a dificuldade de admitir a vulnerabilidade, algo que, segundo ele, é muitas vezes visto como fraqueza.
Cristiano também revelou que essa batalha não é recente. “Luto com meu irmão há quase 4 anos, tentando de toda forma ajudá-lo a se levantar”, compartilhou, referindo-se ao longo período em que tem estado ao lado de Zé Neto, tentando ajudá-lo a superar seus desafios.
Cristiano destacou que a depressão não escolhe suas vítimas e pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sua posição social ou profissional.
Ele mencionou que a pressão constante para manter uma imagem de força e sucesso pode agravar ainda mais a situação, levando muitos a esconderem seus sentimentos e a não buscarem ajuda.
“Vivemos em uma sociedade que valoriza a produtividade e a aparência de felicidade constante, o que torna ainda mais difícil para aqueles que sofrem de depressão se abrirem e procurarem tratamento”, afirmou. O cantor também ressaltou a importância de um sistema de apoio, seja através de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental, para ajudar na recuperação.
“É fundamental que as pessoas entendam que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autocompaixão”, concluiu Cristiano, incentivando todos a serem mais empáticos e a oferecerem suporte àqueles que lutam contra essa doença debilitante.
Ele mencionou que, durante esse tempo, Zé Neto recorreu ao álcool como uma forma de anestesiar a dor. “Quando se está doente, alguma coisa precisa anestesiar aquela dor para seguir em frente.
Contudo, alguns caem nas drogas, outros no álcool, e outros, no suicídio. Conseguimos parar a tempo de não evoluir para um fim trágico”, escreveu, aliviado por terem conseguido agir antes que a situação se agravasse ainda mais.
Encerrando seu desabafo, Cristiano prometeu que a dupla voltará mais forte do que nunca após esse período de pausa. “Voltaremos fortes como sempre. Agora, fica um breve adeus”, finalizou.
A postagem completa de Cristiano trouxe à tona uma conversa necessária sobre a importância do cuidado com a saúde mental, não apenas para Zé Neto, mas para todos aqueles que enfrentam desafios semelhantes.
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