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Sintomas da dengue grave: doença não deve ser chamada de hemorrágica, e especialistas fazem grande alerta

Durante muito tempo, a forma da dengue grave foi denominada como “hemorrágica”, porém, essa terminologia foi abandonada pela comunidade médica. No ano de 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) optou por substituir o termo por “grave”. Especialistas consultados pelo G1 explicam que essa mudança ocorreu devido ao fato de que a hemorragia não é o sintoma principal do tipo mais severo da doença, e, em muitos casos, esse sinal nem sequer se manifesta.

O infectologista Alexandre Naime, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e docente da Unesp. Destaca que o uso do termo “hemorrágica” gerava confusões, especialmente nos atendimentos médicos. André Ribas Freitas, docente na Faculdade São Leopoldo Mandic, acrescenta que a utilização do termo “dengue hemorrágico” pode induzir à ideia de hemorragia, mas o que, de fato, leva à morte na dengue não é esse fato, e sim a desidratação.

Crucial compreender que a dengue categorizada em quatro tipos do ponto de vista médico, conforme esclarece Alexandre Naime. O Tipo A, conhecido como dengue clássica, caracterizado por febre, dores no corpo, articulações e vermelhidão. O Tipo B, também referente à dengue clássica, envolve pacientes sem sinais de alarme, mas com categorias especiais, como risco social ou comorbidades. Incluindo hipertensão, idade acima de 65 anos, diabetes, asma e obesidade.

 

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