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Esses são os sintomas iniciais do câncer que matou Preta Gil, fiq… Ver mais
O que é o câncer colorretal?
O câncer colorretal afeta o intestino grosso (cólon) e o reto. É o terceiro tipo de câncer que mais mata no Brasil. A maioria dos casos se origina de pólipos benignos que, ao longo dos anos, podem se transformar em tumores malignos. Quando detectado precocemente, as chances de cura ultrapassam 90%. No entanto, o problema é que os sintomas iniciais costumam ser sutis — e muitas vezes confundidos com condições comuns, como hemorroidas ou síndrome do intestino irritável.
Os sintomas iniciais que podem passar despercebidos
Embora o câncer colorretal possa ser assintomático em seus estágios iniciais, a maioria dos pacientes apresenta sinais que, se reconhecidos a tempo, podem levar a um diagnóstico precoce. No caso de Preta Gil, os primeiros sintomas incluíram sangramento retal e dor abdominal. Esses sinais, embora comuns a outras condições, devem sempre ser investigados com atenção.
Outros sintomas iniciais incluem:
- Alterações no hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre sem causa aparente
- Fezes mais finas ou pastosas
- Sensação de evacuação incompleta
- Cólica abdominal persistente
- Sangue nas fezes, visível ou oculto
- Perda de peso inexplicada
- Fadiga e anemia
Esses sintomas podem surgir isoladamente ou em conjunto. O problema é que muitos pacientes, especialmente os mais jovens, não os associam ao câncer e acabam adiando a busca por ajuda médica.
Por que os sintomas são ignorados?
A baixa adesão aos exames preventivos e o tabu em torno da saúde intestinal contribuem para o atraso no diagnóstico. Muitos acreditam que o câncer colorretal só afeta idosos, mas a realidade está mudando. A doença tem crescido entre pessoas com menos de 50 anos, como foi o caso de Preta Gil. Fatores como dieta pobre em fibras, sedentarismo, obesidade, histórico familiar e uso excessivo de antibióticos estão entre os principais vilões.
Além disso, o preconceito em torno da colonoscopia — exame essencial para detectar lesões precoces — ainda é um obstáculo. No Brasil, o rastreamento sistemático ainda não é amplamente implementado, o que dificulta a detecção em fases iniciais.
O papel da colonoscopia e dos exames de rastreio
A colonoscopia é considerada o exame padrão ouro para identificar pólipos e tumores no intestino. Ela permite a visualização direta do cólon e do reto, além da remoção de lesões suspeitas durante o procedimento. Outros exames, como o teste de sangue oculto nas fezes, também são utilizados como triagem inicial.
Especialistas recomendam que o rastreamento comece aos 45 anos, ou antes, em pessoas com histórico familiar ou fatores de risco. Nos Estados Unidos, essa diretriz já foi adotada. No Brasil, ainda há debates sobre a implementação de protocolos nacionais.
Reconhecer os sinais é salvar vidas
A história de Preta Gil é um alerta poderoso. Os sintomas iniciais do câncer colorretal podem ser sutis, mas ignorá-los pode custar caro. A conscientização sobre esses sinais, aliada à realização de exames preventivos, é fundamental para mudar o cenário da doença no país.
Se você apresenta algum dos sintomas mencionados — mesmo que pareçam leves ou esporádicos — procure um médico. A prevenção começa com a informação, e o diagnóstico precoce pode ser a diferença entre a vida e a morte.
A saúde intestinal precisa deixar de ser um tabu. E a morte de Preta Gil, embora trágica, pode ser o ponto de partida para uma nova consciência coletiva sobre o câncer colorretal.
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