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Suspeito de deixar mala com restos mortais em rodoviária do RS já havia tirado a vida da mãe: “Ele ti…Ver mais

A cronologia do horror: desmembramento e ocultação do corpo

Segundo as investigações, o feminicídio ocorreu no dia 9 de agosto. Quatro dias depois, partes do corpo da vítima foram encontradas em sacolas plásticas em uma rua deserta no bairro Santo Antônio, na Zona Leste de Porto Alegre.

Uma semana mais tarde, o tronco foi colocado dentro de uma mala e abandonado no guarda-volumes da rodoviária da cidade. A polícia confirmou que as pernas encontradas na Zona Sul têm o mesmo DNA do tronco, mas o crânio da vítima ainda não foi localizado.

Durante o depoimento, Jardim alegou que a mulher teria sofrido um mal súbito, negando a autoria do homicídio. No entanto, ele admitiu ter esquartejado e espalhado o corpo pela cidade.

A Polícia Civil trata o caso como feminicídio e investiga motivações financeiras, já que o suspeito tentou movimentar contas bancárias da vítima e utilizar seus cartões de crédito.

Um histórico de violência: o passado sombrio de Ricardo Jardim

O caso se torna ainda mais perturbador ao se considerar o histórico criminal de Ricardo Jardim. Em 2015, ele foi condenado por matar e concretar o corpo da própria mãe, Vilma Jardim, de 76 anos.

O crime foi motivado por interesses financeiros, envolvendo um seguro de vida de R$ 400 mil. Jardim foi sentenciado a 28 anos de prisão em 2018, mas havia progredido para o regime semiaberto antes de cometer o novo crime.

A reincidência e o padrão de ocultação dos corpos revelam um perfil psicopata, segundo os investigadores. A inspiração no “Crime da Mala” de 1928, quando Giuseppe Pistone matou e esquartejou sua esposa em São Paulo, reforça a frieza e o planejamento envolvido.

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Repercussão e reflexões sobre segurança pública

O feminicídio de Brasília Costa gerou comoção entre moradores de Porto Alegre e autoridades locais. A brutalidade do crime e o histórico do autor levantam questionamentos sobre a eficácia do sistema penal brasileiro, especialmente no que diz respeito à progressão de regime para condenados por crimes hediondos.

Além disso, o caso reacende o debate sobre políticas públicas de proteção à mulher e a necessidade de mecanismos mais eficazes para prevenir a reincidência de agressores.

A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul informou que atuará na defesa de Jardim, caso ele não constitua advogado particular.

Um alerta para o Brasil

O “Crime da Mala” de 2025 não é apenas um episódio isolado de violência extrema. Ele representa um alerta sobre os riscos da reincidência criminal, a vulnerabilidade das mulheres em relacionamentos abusivos e a urgência de reformas no sistema de justiça.

Enquanto a investigação segue em busca de respostas definitivas, a sociedade brasileira se vê diante de mais uma tragédia que exige ação, empatia e mudança.

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