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Terminam as buscas pelo professor Reginaldo Silva desaparecido há 6 dias el…Ver mais
Uma busca marcada pela esperança e pelo desespero
Regis desapareceu após sair para realizar uma entrega de roupas e sapatos. Sem retorno e sem contato, sua família registrou o desaparecimento quatro dias depois. A mobilização foi intensa: redes sociais, grupos comunitários e veículos de imprensa divulgaram amplamente o caso, enquanto as polícias do Acre e da Bolívia uniram esforços para localizar o professor.
Na terça-feira, 30 de setembro, uma pista surgiu: o carro de Regis foi encontrado abandonado em um ramal próximo à comunidade de Villa Rosário, em Cobija, na Bolívia. O veículo estava com a chave na ignição, mas sem nenhum pertence pessoal, aumentando ainda mais o mistério e a preocupação.
O trágico desfecho: corpo encontrado em cova rasa
Na quarta-feira, 1º de outubro, a esperança deu lugar à dor. Após diligências conduzidas pela Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, o corpo de Reginaldo foi localizado em uma cova rasa, em uma área de mata na entrada de um loteamento em Epitaciolândia.
A confirmação veio por meio do Instituto Médico Legal (IML), encerrando uma semana de angústia com um desfecho devastador.
Confissão e prisão do autor do crime
O principal suspeito, Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, foi preso e confessou o crime. Segundo a polícia, Regis foi morto por asfixia mecânica, após um golpe de “mata-leão”. Em depoimento, Victor afirmou estar “morto por dentro” e que nunca havia tirado a vida de ninguém antes.
O caso está sendo investigado como homicídio qualificado, e o suspeito permanece à disposição da Justiça.
Comoção e homenagens à memória de Regis
A morte de Reginaldo causou comoção em todo o estado. Instituições como o Sebrae, a Federação de Cultura Elias Mansour (FEM), prefeituras de Brasiléia e Epitaciolândia, além de associações comerciais, manifestaram pesar e homenagens ao educador.
Amigos destacaram sua dedicação à filha de seis anos e seu papel como pai amoroso e profissional exemplar.
“Quem o conheceu sabe que ele era um ser humano único, muito querido por todos. A existência do Regis era resumida à filha dele. É uma perda irreparável”, disse Sâmia Valéria Passigatti, amiga próxima.
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