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O impacto do diagnóstico tardio
Em entrevista à revista Quem, Tiago e Daiana revelaram que o diagnóstico da filha foi tardio, o que dificultou o tratamento e aumentou os riscos. “Chegamos tarde ao diagnóstico e ao tratamento. O caso da Lua era bem avançado quando descobrimos.
Nós não tínhamos a consciência de que existia o retinoblastoma nem que todo bebê tem que ir ao oftalmo com 6 meses para uma consulta de rotina”, contou Daiana.
Tiago complementou: “Entre os primeiros sintomas e a consulta que cravou o diagnóstico, nós perdemos bastante tempo. Por pura ignorância, mesmo. E quando eu falava que tinha algo errado, todo mundo me dizia que era normal, que ia passar ou que eu estava exagerando”.
A campanha “De Olho nos Olhinhos”
A dor da descoberta se transformou em ação. O casal criou a campanha “De Olho nos Olhinhos”, que já está em sua quarta edição e impactou mais de 150 milhões de pessoas em todo o Brasil.
O objetivo é simples e urgente: fazer com que todos os pais levem seus filhos ao oftalmologista ainda nos primeiros meses de vida.
“A gente precisa que todo mundo fique de olho nos olhinhos. Se não tiver oftalmo na cidade, avisa o pediatra. Se não tiver pediatra, corre num postinho e conversa com o médico da família”, reforçam.
Uma nova forma de viver
A experiência mudou profundamente a forma como Tiago e Daiana encaram a vida. Daiana compartilhou que hoje celebra cada momento com a filha: “Aprendemos, de uma forma muito difícil, que a vida é rara, que não controlamos a maior parte do que acontece e que ter nossos filhos e as pessoas que amamos com saúde é uma bênção. Levar a Lua na escola é uma bênção, ver a casa bagunçada de brinquedos e os vidros das janelas cheios de adesivos é emocionante”.
Apesar da pouca idade, Lua já participa dos bastidores da campanha — “atrapalhando todas as reuniões”, brinca Tiago. Mas o casal faz questão de preservar a infância da filha: “Ela vive como qualquer criança de cinco anos. No dia da campanha, fica em casa brincando, porque é o que acreditamos ser melhor para ela”.

Um sonho ousado e necessário
O grande objetivo da campanha é ambicioso: zerar o número de óbitos por retinoblastoma no Brasil. Para isso, o casal acredita que é essencial que o diagnóstico seja rápido e que a informação chegue a todos os cantos do país. “Cada ano é um passo em direção aos grandes sonhos”, afirma Daiana.
“Para zerar óbitos, a gente precisa que o diagnóstico seja rápido”, conclui Tiago.
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