“Totalmente desumano o que Passei”, diz funcionária demitida após “Paredão de eliminação” em empresa

“Totalmente desumano o que Passei”, diz funcionária demitida após “Paredão de eliminação” em empresa, vejam;

Uma funcionária demitida em um suposto “Paredão da demissão”, de uma empresa de turismo localizada em Fortaleza, revelou que até hoje se sente indignada e com trauma pelo que aconteceu.

“Totalmente desumano o que eu passei. Uma coisa que não desejo nem para o meu pior inimigo. Não desejo para ninguém”.

A justiça do Trabalho do estado do Ceará, acabou condenando a empresa de Turismo, por danos morais, após fazerem uma suposta votação para poderem demitir uma funcionária, o ato condiz com o “Paredão” do Big Brother Brasil, que tem também como intuito eliminar os participantes por meio da votação.

“Acredito que vai ser um trauma que eu vou carregar para o resto da minha vida. Em algum momento, talvez eu tenha isso como um aprendizado, mas na verdade, foi um misto de emoções”, declara a consultora de vendas demitida na ação.

“Totalmente desumano o que Passei”, diz funcionária demitida após “Paredão de eliminação” em empresa

“Quando esse caso chegou ao nosso conhecimento, ficamos estarrecidas com tudo que foi relatado. Nós, imediatamente, vimos que foi uma prática abusiva, de assédio moral, que não podia ficar impune”, comenta a advogada que está no caso.

“No começo, eu fiquei em choque. Eu queria muito entrar com a ação, mas no começo o trauma foi tão pior que eu não conseguia conversar sobre esse assunto, porque mexia na minha ferida”, revela a ex-funcionária da empresa de turismo.

A justiça determinou que a indenização será cerca de 14 mil reais, a própria funcionária e familiares disseram que a quantia não cobre os danos morais que a vítima recebeu.“

“No ato de mensurar, calcular o valor da indenização, nós entendemos que o valor que ele aplicou foi ínfimo diante de todo o transtorno que ela passou. Ela passou uma humilhação muito grande. A natureza da indenização é uma forma de compensar a vítima pelo dano que sofreu; e uma forma de coibir que a empresa ou outras pessoas voltem a praticar esse ato”, comenta Cintia Cordeiro.

“Na verdade foi um valor tão irrisório que não paga nem 1% do constrangimento que eu passei”, complementa a vítima.

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