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Bolsonaro agradece e reforça narrativa de perseguição
Do outro lado, Jair Bolsonaro reagiu com entusiasmo. Em tom amistoso, agradeceu ao “amigo e ilustre presidente” e afirmou que ambos enfrentam “perseguições implacáveis” por desafiar o sistema. A declaração reforça a estratégia de vitimização política que o ex-presidente vem adotando desde que se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na tentativa de golpe de Estado que culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
Eduardo Bolsonaro e a articulação internacional
Nos bastidores, a movimentação é ainda mais intensa. Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, está nos Estados Unidos desde março, onde tem se reunido com congressistas republicanos e promovido uma campanha internacional contra o STF. Uma das reuniões mais polêmicas foi com o deputado Cory Mills, que sugeriu sanções contra o ministro Alexandre de Moraes. A atuação de Eduardo já é alvo de investigação no Brasil por suposta tentativa de influenciar autoridades estrangeiras contra membros do Judiciário brasileiro.
O julgamento que pode mudar o rumo da política brasileira
Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos após dois julgamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o consideraram culpado por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. Além disso, responde no STF por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. O processo está em fase final, com as alegações finais prestes a serem apresentadas. O desfecho pode ser decisivo para o futuro político do ex-presidente.
Trump, Netanyahu e a estratégia da deslegitimação institucional
O apoio de Trump a Bolsonaro não é um caso isolado. Recentemente, o presidente americano também se manifestou contra o julgamento por corrupção do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, usando o mesmo termo — “caça às bruxas” — para descrever o processo. A estratégia é clara: deslegitimar instituições democráticas e criar uma narrativa de perseguição política. O padrão se repete entre líderes populistas que enfrentam investigações judiciais em seus respectivos países.
Democracia em xeque: o que está em jogo
O gesto de Trump tem implicações que vão além da política interna brasileira. Ao envolver-se diretamente nos assuntos jurídicos de outro país, desafia a soberania nacional e testa os limites da diplomacia entre nações aliadas. A tensão entre Brasília e Washington se intensifica, e o Brasil se vê diante de uma encruzilhada: manter a firmeza institucional ou ceder à pressão internacional.
Um cenário de polarização e vigilância global
Com os olhos do mundo voltados para o Brasil, os próximos meses prometem ser decisivos. O julgamento de Bolsonaro, as articulações internacionais lideradas por Eduardo Bolsonaro e as declarações de Trump colocam a democracia brasileira sob vigilância global. Em meio a esse cenário, o governo Lula reforça o discurso de que “ninguém está acima da lei” — uma mensagem que ecoa como um lembrete de que a soberania nacional não está à venda.
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