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Um dos momentos mais aguardados da visita, porém, pode ser o encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, a reunião está prevista e deve incluir discussões sobre censura e perseguição a opositores políticos no Brasil.

Sanções à vista? Conheça as leis que podem ser aplicadas

Embora nenhuma medida tenha sido anunciada oficialmente, há expectativa de que Gamble esteja avaliando o uso de legislações norte-americanas para punir autoridades estrangeiras envolvidas em ações contrárias à liberdade de expressão ou em esquemas de corrupção com impacto internacional.

Três dispositivos jurídicos ganham destaque nesse contexto:

1. Lei Magnitsky Global

Essa legislação permite aos Estados Unidos impor sanções a indivíduos em qualquer país que tenham cometido violações graves de direitos humanos. Isso inclui congelamento de bens e proibição de entrada em solo norte-americano. A lei tem sido usada contra oligarcas russos, militares de regimes autoritários e até juízes em países com histórico de repressão.

2. No Censors on Our Shores Act

Conhecida como “Lei sem censores nas nossas costas”, esse projeto propõe barrar o ingresso nos EUA de autoridades estrangeiras que promovam a censura, inclusive contra jornalistas, influenciadores ou opositores políticos.

A lei ainda está em tramitação, mas vem ganhando força entre parlamentares republicanos.

3. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA)

A FCPA é uma poderosa ferramenta legal que permite punir estrangeiros por práticas de corrupção que impactem interesses norte-americanos. Benefícios políticos ilícitos, manipulação institucional e até decisões judiciais que interfiram em negócios de empresas dos EUA podem ser alvo da legislação.

Brasil no radar: liberdade em xeque?

A visita de Gamble ocorre em um momento de forte tensão institucional no Brasil. Setores da direita alegam que há perseguição a vozes conservadoras e censura disfarçada em decisões judiciais. Críticos, por outro lado, acusam essas alegações de servirem como retórica para deslegitimar o combate à desinformação e à incitação à violência.

Nesse cenário, a presença de um emissário do governo Trump reacende o debate sobre a imagem internacional do Brasil. Caso Gamble leve adiante recomendações para sanções, o país pode enfrentar não apenas um desgaste diplomático, mas também consequências econômicas e políticas.

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Apoio interno e mensagens para o exterior

A movimentação do representante americano é vista por alguns parlamentares como um apoio simbólico à ala conservadora, que tem denunciado um “cerco institucional”. Para os EUA, a visita reforça a mensagem de que a liberdade de expressão é um valor inegociável e que, mesmo fora de suas fronteiras, Washington está atento a possíveis violações.

Visita técnica ou prenúncio de crise?

O que começou como uma missão bilateral pode acabar se tornando o ponto de partida para uma nova etapa nas relações Brasil-EUA. A depender dos desdobramentos dos encontros desta semana, autoridades brasileiras poderão ser investigadas por órgãos internacionais ou, no mínimo, colocadas sob o escrutínio global.

A pergunta que fica é: o Brasil está preparado para enfrentar as consequências dessa visita?

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