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Últimas palavras de ex-delegado-geral de SP executado no litoral são de arrepiar; ‘Vou pro… Ver mais

Últimas palavras de ex-delegado-geral de SP executado no litoral são de arrepiar

Ruy teve papel central em operações históricas contra o crime organizado, sendo um dos responsáveis pela prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Sua atuação o tornou um dos nomes mais emblemáticos no combate à facção.

O episódio ganhou contornos ainda mais dramáticos por conta de uma entrevista concedida ao podcast da CBN e do jornal O Globo duas semanas antes da morte. No material, ainda inédito até então, Ruy relatava sentir-se desprotegido após a aposentadoria: “Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, eu não tenho estrutura nenhuma…”. A fala revela a vulnerabilidade de quem enfrentou organizações criminosas durante toda a carreira, mas não dispunha de garantias de segurança após deixar a função.

Além da carreira policial, ele assumiu em janeiro de 2023 a Secretaria de Administração de Praia Grande. Cargo de caráter administrativo, mas que também pode ter incomodado interesses locais.

As investigações seguem duas principais linhas: vingança por parte do PCC, em razão da atuação histórica de Ruy. Ou retaliação ligada a sua atividade na gestão municipal. O governador Tarcísio de Freitas determinou a criação de uma força-tarefa com o Deic e o DHPP para apurar o caso.

A morte gerou comoção entre colegas e autoridades. Para especialistas em segurança, o assassinato simboliza não apenas um ataque contra um ex-chefe da Polícia Civil, mas também a demonstração do alcance e da ousadia do crime organizado no Brasil.

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