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VERDADE REVELADA: Esse foi realmente o motivo da morte de Preta Gil, ela b… Ver mais

Preta Gil: mais que uma cantora, uma voz plural

Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, Preta nasceu cercada por música, arte e ativismo. Mas construiu sua trajetória com autenticidade, irreverência e coragem. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, em 2003, ela desafiou padrões estéticos e sociais, tornando-se referência em debates sobre corpo, sexualidade, empoderamento feminino e representatividade negra.

Além da música, Preta foi empresária visionária, fundadora da agência Mynd, e uma das vozes mais potentes da cultura brasileira. Criou o Bloco da Preta, um dos maiores do carnaval carioca, e fez da alegria sua marca registrada.

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A luta contra o câncer e a força de compartilhar

Diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023, Preta enfrentou a doença com coragem e transparência. Compartilhou cada etapa do tratamento — da quimioterapia à cirurgia de 21 horas — com seus seguidores, inspirando milhares de pessoas a enfrentarem seus próprios desafios com dignidade.

Em maio de 2025, viajou aos Estados Unidos em busca de um tratamento experimental. A decisão de retornar ao Brasil foi motivada pelo desejo de comemorar seu aniversário com a família, especialmente com a mãe, Sandra, a quem não via há algum tempo. Infelizmente, seu estado de saúde se agravou durante o trajeto para o aeroporto, e ela faleceu antes de embarcar.

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Velório no Theatro Municipal e cortejo em trio elétrico

A cerimônia de despedida será realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, aberta ao público. O local, símbolo da cultura nacional, foi escolhido pela própria artista como palco final de sua jornada.

Outro desejo marcante foi o cortejo em trio elétrico, transformando o luto em festa — uma homenagem à sua trajetória marcada pela alegria, irreverência e exaltação das raízes musicais brasileiras. A Prefeitura do Rio, inclusive, oficializou o nome “Circuito Preta Gil” para o trajeto dos megablocos de carnaval, eternizando sua contribuição à cultura popular.

Preta Gil morre aos 50 anos | Jovem Pan

Uma rede de afeto e homenagens

Nas redes sociais, amigos e familiares têm compartilhado homenagens comoventes. Flora Gil, madrasta de Preta, publicou uma imagem tocante segurando sua mão no hospital, acompanhada da atriz Carolina Dieckmann, uma das amigas mais próximas. O filho Francisco Gil e a neta Sol de Maria permanecem como pilares do legado afetivo da artista.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, definiu Preta como “uma das artistas mais inspiradoras do país”. Já o presidente Lula destacou sua coragem e autenticidade, afirmando que “os palcos e os carnavais que ela tanto animou sentirão sua falta”.

O legado que não se apaga

Preta Gil deixa um legado que transcende a música. Sua trajetória é símbolo de resistência, afeto e autenticidade. Ela mostrou que é possível unir arte e ativismo, festa e reflexão, vulnerabilidade e força. Sua despedida, marcada por um velório em um teatro e um cortejo em trio elétrico, é a síntese perfeita de quem fez da vida um espetáculo — e da dor, uma oportunidade de celebrar.

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