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Vereadora diz ser a favor da violência contra a mulher e acaba sendo m…Ver mais
“Eu aprovo, eu sou a favor da violência contra mulher. Sim, quando um homem bate na mulher eu aprovo. Tem mulher que merece apanhar”, declarou a vereadora, alegando já ter presenciado casos em que mulheres se machucaram propositalmente para incriminar homens.
Repercussão e retratação pública
A fala gerou forte repercussão nas redes sociais e entre entidades de defesa dos direitos das mulheres. Internautas exigiram punição imediata e destacaram que a postura da vereadora é incompatível com os princípios de dignidade e igualdade que devem nortear o serviço público.
Diante da pressão, Elizabeth Maciel divulgou uma nota de retratação no dia seguinte. Em comunicado oficial, reconheceu que suas palavras foram “inadequadas, desrespeitosas e incompatíveis com os princípios de dignidade, igualdade e respeito”. A vereadora afirmou estar profundamente arrependida e se comprometeu a agir com mais responsabilidade em futuras manifestações.
Histórico de conflitos e posicionamento da Câmara
Essa não é a primeira vez que Betinha se envolve em episódios controversos. Em 2012, ela protagonizou uma briga física no plenário da Câmara de Borba com a então vereadora Yolanda Andrade (PCdoB), durante uma discussão sobre prestação de contas. O caso resultou em agressões físicas e boletins de ocorrência.
Após o novo episódio, a Presidência da Câmara Municipal de Borba e a Procuradoria Especial da Mulher emitiram nota oficial repudiando as declarações de Betinha. A presidente da Casa, Tatiana Franco dos Santos Guedes, reafirmou o compromisso da Câmara com a defesa dos direitos das mulheres e o respeito no ambiente legislativo.
Debate sobre ética política e violência institucional
O caso reacende o debate sobre a responsabilidade ética de representantes públicos e o papel das instituições na promoção da igualdade de gênero. Especialistas apontam que falas como a de Betinha não apenas perpetuam estigmas, mas também colocam em risco a credibilidade das políticas de proteção às mulheres.
A sociedade civil e movimentos feministas exigem que o partido Republicanos se posicione oficialmente sobre o caso e que medidas disciplinares sejam adotadas. Até o momento, o diretório estadual do partido não se pronunciou.
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