Vídeo gravado de dentro do avião que caiu mostra passageiros passando mal no voo, antes do acidente. Ver Vídeo

Na sexta-feira, 9 de agosto de 2024, um trágico acidente aéreo em Vinhedo, São Paulo, resultou na morte de 62 pessoas. O avião, um modelo ATR-72 da Voepass, caiu em um condomínio, deixando um rastro de destruição e dor. Um dia antes da tragédia, a jornalista Daniela Arbex, conhecida por suas obras impactantes, relatou uma experiência angustiante em um voo da mesma companhia e modelo de avião.

Portanto, Daniela Arbex compartilhou em suas redes sociais que viajou em um avião da Voepass no dia anterior ao acidente.

Segundo a jornalista, o voo de Ribeirão Preto a Guarulhos foi marcado por problemas no ar-condicionado, causando extremo desconforto aos passageiros devido ao calor intenso.

“Filmei as pessoas passando mal durante o voo por causa do calor que fazia dentro da aeronave sem ar condicionado. Foi terrível. Um passageiro chegou a tirar a camisa”, escreveu Arbex em seu Instagram.

Problemas Técnicos e Questões de Segurança

Todavia, Arbex relatou que, ao questionar a aeromoça sobre o problema, foi informada de que o ar-condicionado não funcionava em solo, apenas no ar.

No entanto, mesmo durante o voo, o sistema não funcionou adequadamente. “Outro, que estava uma poltrona à minha frente, sentia muita dor de cabeça. As pessoas se abanavam procurando ar”, descreveu a jornalista.

Este relato levanta sérias questões sobre a manutenção e segurança das aeronaves operadas pela Voepass.

O Acidente de Avião em Vinhedo

Sobretudo, o acidente ocorreu na tarde de sexta-feira, quando o avião ATR-72, com 57 passageiros e quatro tripulantes, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo.

Inicialmente, a Voepass noticiou que 61 pessoas haviam morrido, mas o número de vítimas subiu para 62 na manhã de sábado. Este é o acidente aéreo com o maior número de vítimas no Brasil desde a tragédia da TAM em 2007, que resultou em 199 mortos.

A tragédia deixou a comunidade em choque e levantou preocupações sobre a segurança dos voos operados pela Voepass. Daniela Arbex, que já havia expressado receios sobre a segurança das aeronaves da companhia, afirmou estar profundamente impactada com o ocorrido.

“Ainda não sabemos o que motivou a queda de um modelo idêntico ao que voei ontem. Mas como uma aeronave opera nessas condições?”, questionou a jornalista.

No entanto, o relato de Daniela Arbex e a tragédia em Vinhedo destacam a importância de rigorosos padrões de manutenção e segurança na aviação.

A Voepass ainda não se pronunciou sobre os problemas relatados pela jornalista, mas a situação exige uma investigação minuciosa para garantir que tragédias como essa não se repitam.

A segurança dos passageiros deve ser sempre a prioridade máxima, e relatos como o de Arbex são cruciais para alertar sobre possíveis falhas e prevenir futuros acidentes.

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