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Vídeo: Mulher entra em choque ao sofrer racismo em loja de shopping em SP; palavras chocam!

Viralizou recentemente, o caso de uma mulher que sofreu racismo em um shopping, em Santos, litoral de São Paulo. A filha da mulher, Laila dos Santos, de 35 anos, contou em uma entrevista, neste domingo, que estava com sua mãe, até que em certo momento, uma outra mulher passou apontando com dedo, dizendo palavras racistas em voz alta.

Disse:

“Preto tem que morrer”

De acordo com informações, o caso de rascimo aconteceu dentro de uma loja Riachuelo, no Shopping Praiamar, que fica na rua Alexandre Martins, bairro Aparecida. A mulher de 55 anos, não quis ser identificada. Laila, filha da vítima, contou que estavam passeando no shopping com a família, ao se aproximar da loja, sofreu racismo.

Vítima estava escolhendo roupas em uma loja em Santos quando sofreu racismo — Foto: Arquivo pessoal

Assista vídeo CLICANDO AQUI.

Disse Laila o que respondeu a agressora:

“Ela puxou o andador e pegou o cartão dela. Depois, passou perto da gente e perguntou ‘o que você está olhando?”

Relatou Laila:

“Eu continuei na porta e minha mãe ficou nas primeiras araras escolhendo a compra para o Dia dos Pais. Essa menina entrou na loja, cutucou a minha mãe e apontou o dedo na cara da minha mãe e falou que ‘preto tem que morrer’. Ela falou em alto tom, e uma funcionária da loja e outras pessoas ouviram”

Segundo Laila, algumas testemunhas e agentes de segurança tentaram desestimular que a denúncia fosse feita, mas Laila insistiu em chamar a Polícia Militar.

Disse Laila:

“Todo mundo falava que isso não ia dar em nada. Mas, eu afirmei que iria até o final e ia registrar um boletim de ocorrência. Estão ofendendo e matando pessoas utilizando como pretexto laudos para fazer o que querem, e isso tem que ser impedido”

Completou Laila:

“Chamei os seguranças do shopping para inibir a saída dela. Até o primeiro momento, o pessoal do shopping queria que a gente não filmasse, porque eles não queriam expor a situação, e queriam que a gente fosse para uma sala privada […] Parece que a gente estava errado. É algo que não dá para acreditar”

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a mulher foi presa em flagrante por praticar discriminação.

Relatou:

“Ela foi autuada em flagrante e encaminhada a CPJ [Central de Polícia Judiciária] de Santos onde o caso foi registrado”

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